sexta, 1 de novembro de 2024
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Semente “ressuscitada” pode ser a chave para um dos mistérios da Bíblia; entenda

Uma semente não identificada, encontrada há décadas em uma caverna do deserto da Judeia, germinou e deu origem a uma árvore com mais de mil anos, potencialmente relacionada ao enigmático…

Uma semente não identificada, encontrada há décadas em uma caverna do deserto da Judeia, germinou e deu origem a uma árvore com mais de mil anos, potencialmente relacionada ao enigmático bálsamo “tsori” mencionado na Bíblia. Apelidada “Sheba,” essa planta pode ser a fonte do tsori, famoso nas escrituras por supostas propriedades curativas. A descoberta inicial foi feita na região de Wadi el Makkuk por arqueólogos, que dataram a semente entre os anos 993 e 1202.

Em 2010, a cientista Sarah Sallon, com apoio de Elaine Solowey, plantou a semente, que germinou em cinco semanas. Hoje, a árvore Sheba mede cerca de três metros e já produz resina. Estudos de DNA revelaram que Sheba pertence ao gênero Commiphora, o mesmo que dá origem ao incenso e à mirra. No entanto, a espécie exata não foi identificada, sugerindo uma linhagem extinta e descartando a hipótese de ser o “bálsamo da Judeia” devido à ausência de aroma característico.

Apesar da falta de fragrância, Sheba apresenta propriedades medicinais significativas. Análises químicas identificaram a presença de triterpenoides pentacíclicos, com efeitos anti-inflamatórios e anticancerígenos, além de esqualeno, um antioxidante natural usado em tratamentos dermatológicos. Esses compostos elevam o potencial de Sheba como fonte de propriedades curativas mencionadas em textos antigos.

Dado o valor medicinal da resina, as pesquisadoras sugerem que Sheba pode ser o bálsamo tsori citado no Gênese, Jeremias e Ezequiel, tradicionalmente associado à região de Galaad (atual Jordânia) e conhecido por suas propriedades terapêuticas.

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