O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, conquistou um segundo mandato nesta quarta-feira (10) em uma votação realizada no primeiro dia de uma sessão virtual da entidade ao concorrer sem adversários, e ficará no cargo até 2025. Bach recebeu 93 dos 94 votos válidos no processo.
“Muito obrigado, do fundo do meu coração, por este voto extraordinário de confiança e fé”, disse ele aos membros após a votação. Quero continuar a atingir objetivos ambiciosos com vocês no mundo pós-coronavírus”.
Bach assumiu em 2013 como nono presidente da organização desde sua fundação, em 1894, sucedendo Jacques Rogge e derrotando cinco outros candidatos. Os presidentes do COI são limitados a um máximo de dois mandatos. O primeiro é de oito anos, e uma reeleição pode mantê-los na vaga por mais quatro.
Advogado alemão e medalhista de ouro olímpico de esgrima na Olimpíada de Montreal de 1976, Bach é membro do COI desde 1991.
Ao assumir a presidência, ele adotou uma série de reformas um ano depois visando reduzir os custos e o tamanho das Olimpíadas, já que cidades-sede em potencial se mostravam intimidadas pelas implicações financeiras dos Jogos.
Ele também teve que lidar com as consequências de um escândalo de doping nos Jogos de Inverno Sochi 2014 que acabaram causando dois banimentos olímpicos consecutivos da Rússia, além de problemas financeiros e políticos envolvendo os Jogos do Rio de Janeiro em 2016.