Hostilizado por Geraldo Alckmin durante reunião do PSDB nesta terça (9), o candidato da sigla ao governo de São Paulo, João Doria, disse à Folha de S.Paulo que a reunião terminou “em paz e sem ressentimentos”.
“Não saio com nenhuma mágoa”, afirmou. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o presidenciável tucano insinuou que o aliado é um traidor.
O embate ocorreu durante encontro em que o tucanato discutiu a posição da sigla neste segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Doria iniciou sua fala pedindo uma salva de palmas para Alckmin, derrotado no primeiro turno da disputa presidencial.
O ex-governador, então, fez sinal de não com as mãos. Segundo aliados, Doria interpretou o gesto como um “não precisa”. Já aliados de Alckmin dizem que ele estava mesmo recusando a homenagem.
Durante o encontro, Alckmin também ouviu Doria e outros quadros do partido defenderem o apoio a Bolsonaro – coisa que o candidato paulista fez no próprio domingo (7), logo após a votação. Depois, ele reclamou da falta de planejamento para o segundo turno. Neste momento é que Alckmin teria se irritado.
Doria discursava quando foi interrompido por Alckmin. Neste momento, o tucano disse que o “traidor” ali não era ele. E emendou que também não era falso. Com informações da Folhapress.