Manutenção preventiva. Parece uma coisa simples, mas a falta desse serviço acaba deixando toda Bauru com cara de desleixo. O descuido com a aparência da cidade vai desde o problema crônico do asfalto, até as pichações de aparelhos públicos. Além da falta de empenho da prefeitura, que não mantém um quadro de funcionários adequado para a manutenção dos espaços públicos, a população também não contribui com o aspecto da paisagem urbana. Além das pichações, o lixo jogado nas vias públicas e também o desleixo com as calçadas poderiam ser evitados se alguns moradores fizessem a sua parte.
Um dos principais cartões postais de Bauru, o Parque Vitória Régia contabiliza problemas. O lago está assoreado e em seu fundo ainda é possível encontrar pratos plásticos da comemoração do aniversário da cidade. Em uma das passarelas sobre o lago, faltava uma das grades de segurança. O Bauruzinho, obelisco inaugurado no dia 1º de agosto e pichado 20 dias depois, também estava com um adereço inusitado na tarde de segunda-feira passada. Em cada mão do mascote, colocaram uma sacolinha plástica cheia de lixo.
O anfiteatro está pichado, assim como a escadaria. Os banheiros permanecem fechados, mas mesmo assim o cheiro é insuportável. E o pior, ao lado deles existem dois bebedouros, o que torna o ato de beber água uma prova de coragem. E nem as crianças foram poupadas. No playground, dois escorregadores estavam quebrados e metade dos balanços também. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o parquinho do Vitória Régia foi adotado pela iniciativa privada.
Outro lugar que chama a atenção pela falta de cuidado são as quadras esportivas que ficam ao lado da avenida Nuno de Assis. Os banheiros estão destelhados e as quadras mal cuidadas. Não existe rede nas traves dos gols e nem tabelas para o jogo de basquete.
No Centro, a Praça Rui Barbosa também precisa de uma intervenção. O trilho de pastilhas no chão está se desfazendo. Os pontos de táxi, o banheiro e o arco que fica no lado da rua 1º de Agosto estão pichados. Isso sem falar no chafariz, que não funciona e está depredado. O coreto, que pode ser tombado pelo seu valor histórico, precisa de mais uma reforma. Uma das grades originais foi substituída e a pintura do teto está descascando.