Introdução Histórica
Assista ao vídeo:
Eu fico pensando nessa nossa forma comportamental de vida, onde nunca somos o que realmente somos, pode parecer redundância, mas é a verdade.
Não somos reais, agimos por protocolos inventados, por conveniências, por interesse, por troca, por algo.
Já reparou que dificilmente, mas muito dificilmente nos aproximamos de alguém para doar? Já observou que muito raramente nos aproximamos de alguém única e exclusivamente para doar, para ofertar algo sem expectativa alguma?
Obviamente uma igreja formada de seres mambembes traria para dentro de si o mesmo teatro ambulante e de má qualidade, com seus atores amadores.
O curioso do teatro mambembe é que por mais que seja amador e de má qualidade ele representa a essência do ser, o que somos em características cruas e pobres.
Não adiantam espernear, somos assim e aquele que nega, continua no palco improvisado da vida negando a própria origem, continua a fingir essa tal santidade equivocada, onde o homem finge ser bom e nós fingimos acreditar, afinal o apontar dos dedos reverteria em acusação própria. – Melhor não mexer nisso…
Como no vídeo acima, vivemos de protocolos, perto do pastor a gente tem que ser mais comportado, não falamos palavrão, não se bebe nem fuma, não olhamos para a silhueta da mulher e por ai vai.
Fazemos isso com as esposas, maridos, filhos, patrões e tudo que nos afeta de alguma maneira se “sairmos da linha”.
Tem gente que se curva diante de um pedaço de pão, de uma cesta básica, tem gente que vende o voto por 20 litros de gasolina…
A questão é tão profunda que fazemos isso com o próprio Deus, acreditamos realmente que Ele não está percebendo nossa falta de interesse nas coisas que não nos trazem algum proveito próprio.
Texto: Isaías 25:6-8 “… E o SENHOR dos Exércitos dará, neste monte, a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com coisas gordurosas e com vinhos velhos, bem purificados.
7 E destruirá, neste monte, a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos e o véu com que todas as nações se escondem.
8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse…”.
01 – A festa das máscaras caídas.
Interessante essa festa, é uma promessa de Deus para o homem, uma festa lindíssima, isto é, se não usarmos a máscara, ou melhor, o protocolo da falsa moral.
Eu recebi pela internet uma verdade em forma de piadinha:
“… Se o homem pensa que o sonho de toda a mulher é encontrar o príncipe encantado está enganado, o sonho de toda a mulher é comer sem engordar…”.
Verdade absoluta! Se é que existe o absoluto…
Mas à luz desta linda promessa:
Festa com animais gordos…
Com muita bebida…
Coisas gordurosas…
Vinhos velhos, bem fermentados…
Isso mais parece um churrasco de ponta de peito com cerveja à vontade…
Dos religiosos eu vou ouvir:
– Espere ai… Você está exagerando… Isso é uma festa celestial, nada tem a ver com as coisas do mundo… Nada mesmo?
O que eu li foi exatamente isso, muita comida gorda e bebida fina à vontade.
Mas voltando aos protocolos, vamos aos Naturebas e Diets da vida, a gente vive se policiando a vida toda em não comer gordura e não ingerir álcool, nós alegamos ser uma questão de saúde e qualidade de vida, mas vamos aos fatos, é tudo protocolo, nossa real e íntima vontade é de comer e beber a vontade, sem peso de consciência.
Só essa pequena reflexão tem assunto para muita discussão de convicções, acalorados debates religiosos e de “vida saudável”, acharíamos argumentos e contra argumentos para provar, nada mais, nada menos do que a firmeza de nossas máscaras…
O argumento acima não é meu é de Deus mesmo, Ele afirma que naquele dia, seremos nós mesmos, e toda a máscara cairá e eu pergunto:
Quando será que nossas máscaras cairão?
Será mesmo necessário que isso aconteça naquele dia da festa?
Naquele dia será inevitável, todos estaremos completamente visíveis diante de Deus, não haverá máscaras, elas cairão diante D’Ele.
Quero trazer uma reflexão mais profunda que somente expectativa de que somente naquele dia como diz a expressão popular: – A casa vai cair…
Não seria melhor viver a vida sem essas caras protocoladas?
“… O mundo em que vivemos não dá espaço para tristezas, infelicidades, falências, esses são atributos dos fracos e perdedores, não podemos nos abrir para expor fraquezas e falhas, este mundo sofre em dores veladas, caladas amordaçadas pelo sistema imposto e avalizado por nós mesmos…”.
“… Às vezes me perguntam como estou, mas percebo que é uma pergunta protocolada nas lições de etiqueta, não vejo viço nos olhos, nem verdade nas palavras, apenas a preocupação nostálgica, nada realmente que eu possa crer, onde posso me apoiar, nem ancorar, infelizmente faz tempo que não encontro um ouvido que ouça e um interesse que faça movimento, muito abraço, pouca ação…”.
“… Essas máscaras que todos usamos um dia serão destruídas, é um fato inevitável, precisamos retirá-las por nós mesmos, muito se ferem, se perdem por nossas atitudes superficiais, muitos estão se perdendo neste exato momento porque recusamos ser quem somos, quem busca a verdade cansou-se das mentiras, conhece um mentiroso, pois a sua natureza de engano é experiente em embuste, a alma sedenta por verdade busca na esperança de encontrar alguém de verdade, você é uma dessas pessoas?.”.
Desfecho: Texto: Isaías 25:8 “… Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse…”.
Não desista, a promessa acontecerá a veremos e provaremos.
“… Naquele dia não haverá falsos moralismos com as gorduras, pois os da geração diet cairão de boca nas “coisas gordurosas” farão Hummm! de prazer e rirão felizes por poder comer sem culpa…”.
“… Naquele dia os fariseus abstêmios beberão vinho nos bicos dos garrafões, deixarão vazar pelos cantos da boca como Vikings, bebendo e rindo a vontade pela alegria que o tal tão taxado “néctar do pecado” proporciona aos que bebem, sem vergonha alguma da tal culpa que por tantos anos impuseram aos homens…”.
“… Naquele dia a prostituta se assentará à mesa, não para pagar o jantar com uma dança sensual, mas como convidada para as festividades, respeitada como gente, aceita como filha de Deus e não discriminada como pecadora, acolhida e aceita, amada não pelo seu corpo, mas por ter uma alma…”.
“… Naquele dia a morte será aniquilada para sempre e com ela, tudo o que mata, tudo que maltrata inclusive o preconceito tão criticado, mas que ocultamos tão bem por trás das máscaras de nossa falsa vida cristã e essa religiosidade de falsa inclusão…”.
“… Naquele dia não haverá mais choro, nossos pecados definitivamente serão deixados para trás, toda a injustiça e julgamentos impostos por essa maligna liderança que não vive o que prega serão destruídos com as máscaras no mesmo moedor de mentiras…”.
“… Naquele dia acabará a humilhação e a vergonha, não seremos mais julgados porque optamos por servir a Jesus diante dos povos, não seremos mais motivo de piadinhas dos Stand up’s e personagens de novelas baratas, infelizmente inspirados nas máscaras dessa religião mambembe…”.
“… Naquele dia nem vícios ou adictos, nem desgostos, nem decepções, nem desânimos, nem falsas promessas, nenhum fingimento, nem dor, nem fome, nem regime, nem doenças, nem depressões, nem egoísmos do ser, nem avareza, nem desamor, nem choro, nem tristeza, nem lamento, só alegria, só amor, só felicidade…”.
É para lá que iremos, sejamos nós mesmos, chega de máscaras, Deus não reconhece um coração mascarado, maquiado, ele aceita o coração verdadeiro e real, convido você a uma vida limpa, transparente, você verá como realmente é viver.