Mais um ano chega, e com ele as promessas de sermos melhores. Desde promessas simples como não vou beber tanto refrigerante, até aquelas difíceis de cumprir, como regime, parar de fumar, etc. Mas, a grande realidade é que todos queremos ser, de fato melhores, seja na saúde, bem estar ou comportamento.
Um jovem que gostava muito de ir à igreja vivia fazendo a promessa de servir. Ele queria vivenciar o propósito de Deus na sua vida.
Entrava ano e as promessas feitas iam ficando para traz conforme os meses passavam. Ele não entendia, porque frequentava a igreja três vezes por semana, praticava o bem a qualquer pessoa, fugia do julgo e de fofocas. Tinha boas amizades e por mais que doía, superava com muita raça as tentações impostas contra ele.
Até que um dia de dezembro, chovia muito. Ele se preparava para ir à igreja, mas estava inquieto por que não tinha guarda-chuva para ir até lá. Após pentear seus cabelos em meio a raios e trovões, começou a orar para que Deus suspendesse a chuva até o momento em que ele chegasse a igreja. Até que ele dobrou os joelhos e começou a interceder pela sua família, amigos e irmãos. Após passar uns 15 minutos que ele estava orando, a chuva diminuiu no momento em que tocaram sua campainha. Assustado saiu até o alpendre e viu um casal de irmãos da igreja oferecendo carona. Com sorriso no rosto, trancou a porta da sala e correndo fechou o portão e entrou no carro.
Chegando a igreja, no momento da adoração ele sentiu muito forte Deus falando que quando queremos algo, temos que ir até o secreto para conversar com Ele. Porque somente lá é que derramamos nossas angustias, pedidos e misérias sem mascaras, fora do julgo.
O jovem começou a falar com Deus todos os dias no secreto, e de lá fez a promessa de servi-lo de verdade. As coisas foram acontecendo, mudanças drásticas tiverem que ser feitas e decisões importantes foram tomadas. Assim o jovem foi conseguindo fazer uma coisa de cada vez e quando chegou o final do ano, percebeu que cada dificuldade vencida foi o processo de lapidação para que ele se tornasse não servo, mas filho de Deus.
Por Jean Braida.