Na manhã desta terça-feira, 06, a Secretaria Municipal de Saúde de Fernandópolis recebeu pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) a confirmação do segundo caso de chikungunya registrado este ano no município.
A pessoa diagnosticada com a doença é uma mulher de 51 anos que será avaliada pelo Centro de Atendimento às Doenças Infecto-parasitárias (CADIP) para iniciar o tratamento necessário, mas passa bem.
Como medida preventiva, os agentes de combate de vetores realizam um bloqueio de casa em casa nos 25 quarteirões próximos à residência da mulher, bem como os trabalhos de nebulização, a fim de eliminar os criadouros do Aedes Aegypti, que é um dos mosquitos transmissores da doença. Profissionais da Secretaria de Saúde também orientam que é de fundamental importância as pessoas reforçarem as medidas de prevenção e eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
EM ACOMPANHAMENTO
O primeiro caso de chikungunya confirmado em 2017 no município foi no mês de maio, em uma menina de dois anos de idade. A criança esteve internada na Santa Casa para tratamento, mas já está bem, em casa, sendo acompanhada pelos médicos da Secretaria Municipal de Saúde.
A FEBRE CHIKUNGUNYA
A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.
Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local. Em caso de suspeitas, a orientação é procurar com urgência a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência.
COMBATE AO AEDES
As ações de combate ao Aedes aegypti são constantes no município, o mosquito também é o agente transmissor da zika vírus, com nenhum caso da doença registrado na cidade este ano e da dengue, sendo confirmados, até o final de maio, seis casos em Fernandópolis.