A pandemia não acabou e em setembro Rio Preto terá a chegada da variante Delta, a mais transmissível, e os efeitos dessa variante vão depender do nível de vacinação no município, além do respeito às regras de higiene, distanciamento e uso de máscaras. A afirmação foi feita de forma enfática pelo secretário municipal de Saúde de Rio Preto, Aldenis Borin, em transmissão ao vivo pelo Youtube da Prefeitura.
Ao divulgar novo boletim com a ocorrência de mais 1 óbito com resultado positivo para Covid-19, totalizando 2.724 vidas perdidas na pandemia, Borin afirmou que o recuo atual da pandemia não se deve apenas ao lockdown, mas ao avanço da vacinação. Lockdown tem efeito temporário, vacinação tem efeito permanente, comparou, para em seguida conclamar a população a se vacinar.
O secretário mostrou gráfico revelando que 56% dos faltosos estão na faixa etária dos 30 a 39 anos. São 11.852 pessoas no total que deixaram de tomar a segunda dose e estão sendo convocadas todos os dias. Disse que a boa notícia é a redução da velocidade de contágio, agora em 0,94 — significa que cada 100 pessoas podem infectar 94. Como está em 0,94, abaixo de 1, é considerado como situação controlada, mas Borin afirmou que qualquer descuido pode mudar o panorama.
Ainda vai ter multa
“Não está tudo liberado, não acabaram as restrições. Distanciamento, uso de máscaras e higienização das mãos com álcool em gel”, continuam obrigatórios. A fiscalização não parou e quem for flagrado contrariando regras vai ser multado. O alerta foi feito pela chefe da Vigilância Sanitária, Miriam Wowk, durante “live” da Prefeitura de Rio Preto, na qual o comitê de combate à covid fez alertas para a necessidade de manter os cuidados, mesmo com a pandemia em queda.
Apesar da flexibilização para até 100% da capacidade dos locais, “nenhum estabelecimento vai poder colocar 100% novamente, porque terá de obedecer o distanciamento”, afirma Miriam. Música ao vivo, com dança, boates, qualquer evento com público em pé, sem possibilidade de controle de distanciamento, não podem funcionar.
“Vamos continuar fiscalizando e fazendo da mesma maneira com que foi feito anteriormente”, disse Miriam. A multa mínima é de R$ 6.296, podendo ser aplicada tanto aos proprietários de estabelecimentos quanto a frequentadores. “Dependemos muito de denúncia”, acrescentou o secretário de Saúde, Aldenis Borin, incentivando a população a auxiliar na fiscalização.
