Nessa semana que passou a Prefeitura de Jales, através da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Trânsito, com apoio da Polícia Militar, deu início ao recolhimento de veículos abandonados em vias públicas da cidade.
No ano de 1995, a Prefeitura criou a Lei Complementar nº 040/95, de 18 de outubro, onde o Artigo 31 informa que o estacionamento de veículos, de qualquer natureza, em via pública, por mais de 45 dias, configura abandono do mesmo.
De acordo com o secretário de Trânsito, Aldo José Nunes de Sá, a secretaria havia feito um levantamento que apontava cerca de 95 veículos em situação irregular, cujos proprietários foram notificados e convocados a retirar o veículo das ruas. “Eles tiveram um prazo de 15 dias para a retirada dos veículos das ruas e os que não cumpriram tiveram seus carros recolhidos pela Prefeitura e Polícia Militar”.
De acordo com a prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice, a lei existe e será para todos. “Vamos aplicar a lei em todos aqueles que estiverem em situação irregular e não apenas em parte da população. Essa lei existe desde 1.995 e precisa ser cumprida”. Na quarta-feira, três veículos foram recolhidos e levados ao Pátio Municipal. “Alguns proprietários de carros abandonados ficaram sabendo que estávamos efetuando o recolhimento e, por conta própria, foram recolher seus veículos que estavam em situação de abandono. Estou feliz com o resultado porque a população me pedia para resolver esse problema”, contou a prefeita Nice.
A maior preocupação da população, que reivindicava há um bom tempo pelo cumprimento da lei, é que os carros abandonados tornem-se locais para criadouros do mosquito da dengue ou que serviam de esconderijo de drogas e até mesmo de bandidos. A equipe da Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Trânsito continuará notificando e recolhendo os veículos que estiverem abandonados em vias públicas da cidade.
“Agora, os proprietários ou responsáveis dos veículos que foram removidos, terão até 90 dias para quitar as pendências e retirá-los do local onde foram levados, caso contrário, será realizado um leilão público”, explicou o secretário Aldo.