A questão ambiental ocupa hoje um importante espaço. Cada um tem seu motivo para se preocupar com o meio ambiente, o essencial é que junto com as preocupações, existam ações para a melhoria.
Em sua primeira semana de trabalho, o secretário municipal de Meio Ambiente, Angelo Veiga, visitou pontos caóticos de Fernandópolis, fazendo um levantamento das emergenciais ações a serem tomadas no município. Um dos locais alarmantes, atingido pelo descaso e degradação do meio ambiente, é o antigo ‘Ecoponto’, localizado na estrada rural que liga Fernandópolis à Meridiano, ao lado do CAIC, e que virou depósito de grande quantidade de entulho e lixo de variadas espécies.
Desde o início desta semana, a área a céu aberto já recebe os primeiros cuidados da atual administração. O local será todo fechado com cercas, a fim de evitar que novos descartes sejam feitos. Caçambas já estão sendo colocadas como depósitos para as pessoas que tenham pequena quantidade de resíduos, ou os moradores que residam na área rural, façam o descarte de lixo. As caçambas terão placas identificadoras para cada tipo de lixo, com destaque para o material reciclável, que posteriormente será doado para a ACARF (Associação dos Catadores de Recicláveis de Fernandópolis).
“O entulho vai gerar grande despesa para a Prefeitura. Um dinheiro que poderia ter um fim muito mais nobre, como saúde e educação, terá que ser utilizado para a remoção daquele lixo lá encontrado. Vamos mandar máquinas e caminhões para a retirada do material e transporte para um aterro de Meridiano, pagando por tonelada todo o lixo que será destinado para lá. Após a limpeza do local, a ideia é fazer o reflorestamento da área, com o plantio de árvores, para que a situação não se repita”, explicou Angelo Veiga.
FISCALIZAÇÃO INTENSA
A Secretaria de Meio Ambiente fará um mapeamento de todos os pontos críticos da periferia da cidade, que já está recebendo a visita de fiscais da Prefeitura.
Constatadas irregularidades, os locais identificados também receberão caçambas como placas indicadoras para o depósito dos materiais inservíveis, produzidos pelos pequenos geradores de resíduos.
“Os grandes geradores devem arcar com os custos”, lembra Veiga.
