O Setor de Controle de Endemias e Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Votuporanga participa neste sábado, 18, da 5ª Feira do Verde, evento promovido das 08h às 17h pela Saev Ambiental, no Horto Florestal “Sérgio Ramalho Matta”.
Com a parceria da Spavo (Sociedade Protetora dos Animais de Votuporanga), o órgão realizará ações como preenchimento da ficha de cadastro para a castração de animais, adoção de cães e gatos, e orientações específicas sobre a leishmaniose visceral; com painéis, panfletos e cartazes explicativos para crianças e adultos. A entrada é de graça e haverá linha de ônibus circular até o Horto Florestal.
A 5ª Feira do Verde continua no domingo, 19, com exposições de plantas e artesanato, atrações culturais e esportivas que marcarão o Dia do Meio Ambiente.
Leishmaniose
A leishmaniose é uma doença grave que, neste momento, acomete grande parte da população canina. Em Votuporanga, de janeiro deste ano até agora, foram contabilizados 103 casos de leishmaniose visceral canina entre os mais de 450 suspeitos. Não há registro da doença em humanos e os principais focos da doença estão nos bairros: Estação, Chácara Aviação, Vila América, San Remo, Paineiras, Santa Luzia e Centro.
Dentro do Programa de Controle de Zoonoses estão algumas medidas de controle da leishmaniose:
Cão
– uso de repelentes específicos para o mosquito da leishmaniose;
– coleiras que contenham deltametrina 4%;
– outros repelentes;
– realização de exames de sangue para diagnóstico da doença.
Mosquito
– colocação de telas em janelas ou fechar portas e janelas ao entardecer;
– retirada de galinhas dos quintais;
– limpeza de quintais com a remoção diária de folhas secas, frutos e fezes de animais.
Retirada de Galinheiros
Até o fim deste mês uma campanha para a fiscalização e retirada de galinhas e galinheiros que estejam em área urbana será iniciada pela Prefeitura de Votuporanga por meio do Secez. O veterinário do Secez, Élcio Estevez Sanchez Jr., explica que as aves e o seu habitat estão entre as principais formas de disseminação e procriação do mosquito palha – transmissor da leishmaniose.
De acordo com o Instituto Adolph Lutz foi possível notar que 70% dos cães doentes foram contaminados pelo mosquito oriundos de galinheiros. “A população precisa se conscientizar sobre os riscos à saúde causados por esse tipo de criação dentro do município. Os galináceos deverão ser criados em locais apropriados como chácaras, sítios, fazendas – enfim, oferecer um destino adequado a eles”, destaca o veterinário.
A retirada dessas aves da área urbana é amparada pelo o código estadual sanitário sob a lei 12.342/ 78, artigo 538. A multa para quem desobedecer a regra é de no mínimo R$ 200.
Participe da 5ª edição da Feira do Verde e conheça um pouco mais sobre a leishmaniose, as formas de combate e contágio. Mais informações sobre a doença pelo (17) 3405-9787 – ramal 9716 ou 9786.