A Semana Acadêmica intitulada “Se essa rua fosse minha”, promovida pelos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Produção Multimídia da UNIFEV, está reunindo estudantes e a comunidade na Escola Cícero.
De acordo com o coordenador de Produção Multimídia, Prof. Me. André Teruya Eichemberg, a união das graduações tem a proposta de beneficiar os participantes, por meio de atividades culturais. “Dentre as 30 oficinas que estamos oferecendo, algumas são focadas na formação dos universitários e outras em ações de responsabilidade social, como a revitalização de espaços da escola. É um projeto que tira os alunos da sala de aula e promove uma maior interação com a comunidade”, contou.
Para a estudante do 1º ano de Publicidade e Propaganda Daniele Pina, 18 anos, a Semana é uma oportunidade de aprender coisas diferentes. “Sempre quis fazer um filtro dos sonhos, agora, com a oficina, posso confeccionar o meu. Estou achando muito bacana essa mistura, é algo enriquecedor para a gente”.
A aluna do 3º ano de Arquitetura e Urbanismo da UNIFEV Carla Biork, 20 anos, é uma das ministradoras da oficina de Origami. “É muito gratificante poder ensinar as outras pessoas algo que sabemos. Estamos montando o tsuru, que é aquele pássaro de papel. Ao final, vamos confeccionar móbiles menores para os participantes da oficina levarem para casa e outros maiores, para enfeitarmos o colégio”, disse.
Isabela Preto Junqueira, 25 anos, que é professora da rede municipal de ensino, ficou sabendo da programação da Semana por meio das redes sociais da UNIFEV. “Achei uma proposta muito boa, e por ser na escola em que eu estudei, aproveitei para revisitar o espaço e aprender coisas novas, que também quero levar para os meus alunos”.
Rodas de conversa
Paralelo às oficinas, todos os dias estão sendo realizadas rodas de conversa sobre temas relacionados aos Direitos Humanos, como homossexualidade, violência contra a mulher e racismo.
De acordo com o Prof. Esp. Paulo Eduardo de Mattos Stipp, a ideia é mostrar e discutir alguns vídeos que se tornaram virais na internet. “Com o apoio desse material, vamos tentar desmanchar esse discurso que foi disseminado nas mídias sociais”, explicou.
A estudante do 5º ano de Arquitetura e Urbanismo Amanha Sparapan, 22 anos é uma das mediadoras das rodas de conversa. “Faço parte de um grupo que discute Direitos Humanos na UNIFEV e os temas que vamos abordar foram decididos em conjunto. Nosso intuito é mostrar o lado cômico da situação, mas que não é nada engraçado para quem viveu. Por isso, queremos provocar a conscientização das pessoas sobre o assunto”.
O evento, gratuito e aberto ao público, segue até amanhã (dia 12), das 20 horas às 22h, na Escola Cícero.
