O amor de Deus é infinito, puro e bondoso. O amor de Deus transforma. Mas, como senti-lo? O que precisamos fazer para experimentar deste amor que tantos falam.
É necessária mudança de comportamento? É preciso abandonar velhos hábitos e costumes? Mas, como deixar de fazer algo que me dá tanto prazer para tentar sentir este amor que muitos falam que é verdadeiro?
A grande verdade é que você não precisa parar com nada do que faz. É necessário apenas se entregar.
Certa vez, uma mulher que vivia tentando se relacionar encontrou um rapaz. Eles começaram a namorar e devido sua carência, logo decidiu morar junto com ele. Embora tenha sido precipitada, ela se sentiu muito bem em tomar esta decisão.
Passaram-se um ano, dois, e de repente algo incomum acontecera. Discussões, ofensas e desrespeito começaram a tomar conta da situação, até que ambos decidiram se separar. Mas como ficar sozinha uma pessoa que era tão dependente de companhia. Ela definitivamente não gostava de solidão. Até que um tempo depois conheceu outra pessoa. No início foi maravilhoso e mais tarde se repetiu o que acontecera como na primeira vez.
Depois de passar novamente maus bocados em dois relacionamentos, a mulher não contente e esperançosa tentou mais três vezes. E adivinha? Tudo se repetiu.
Desanimada e sem respostas, devido suas atitudes a mulher ficou ‘falada’ onde o julgo tomou conta do local onde morava. Ela sentia vergonha, ficava dentro de casa e quando tinha que sair, procurava horários que tinha menos pessoas nas ruas.
Numa dessas saídas a mulher conheceu um homem que a princípio demonstrou ser amável e educado. No entanto, pelas experiências no assunto ela sentiu receio. Eles começaram a conversar, os dias passaram e os dois tiveram uma conversa franca e decidiram tentar um relacionamento, com uma única condição. Ninguém podia ficar sabendo até que eles tivessem certeza daquilo.
Certo dia ao sair de sua casa, no sol escaldante das 12h, a mulher foi até um local que tinha água mineral. Como de costume não havia ninguém.
Quando ela pegou o galão e o colocou para encher, escutou passos vindo em sua direção. Com medo de ser insultada e até mesmo agredida, logo fechou a torneira, e quando estava juntando suas coisas, o homem se aproximou e disse: “Pode me dar um pouco de água? ”.
Surpresa, porém, desconfiada a mulher, tremendo pegou um copo de alumínio ‘, o encheu e deu de beber. Depois de tomar aquela água, o homem disse que embora fosse refrescante, logo a sede voltaria, mas, explicou que ele tinha água viva, que tirava a sede para sempre e dava a vida eterna (João 4:13-14). Intrigada, a mulher lhe pediu para lhe dar essa água.
O homem colocou a mulher à prova e lhe disse para ir buscar seu marido. Assustada, ela respondeu que não tinha marido, até que o homem a interrompeu revelando que sabia que ela tinha tido cinco maridos e estava morando com outro homem com quem não era casada (João 4:16-17). Ela ficou surpreendida e começou a chorar copiosamente.
Sem perguntar, mas vendo que aquele homem tinha autoridade vinda de Deus, a mulher lhe perguntou o que era necessário para adorar a Deus, pois ela tinha uma vida de erros e julgo. Ele respondeu que os verdadeiros adoradores adoram em espírito e em verdade, deixando-se ser transformados, reavivados pelo Espírito Santo.
E é exatamente isso que acontece. As vezes nos colocamos para baixo, se preocupamos com o julgo dos outros e esquecemos que os piores julgadores somos nós mesmos. Não que seja permitido ou viável estar com Deus quando estamos em pecado. É que, quando nos entregamos ao Senhor as coisas mudam naturalmente e sem perceber paramos com atitudes que não condizem com o que Deus quer para nós. Saiba que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.
Aproveite esse tempo e permita-se sentir o amor daquele que pode completar o vazio que senti. Repito, não se preocupe com o que você fez ou até mesmo faz. Entregue sua vida a Jesus e deixe que o Espírito Santo o torne um novo vaso.
Por Jean Braida.