domingo, 24 de novembro de 2024
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Saúde lança mês de vacinação dos povos indígenas

Começa no próximo sábado (23) e segue até 22 de maio o Programa Nacional de Vacinação Indígena (PNII). Com o tema /Vacine sua família, proteja sua comunidade/, o objetivo é…

Começa no próximo sábado (23) e segue até 22 de maio o Programa Nacional de Vacinação Indígena (PNII).

Com o tema /Vacine sua família, proteja sua comunidade/, o objetivo é alcançar os indígenas que moram em aldeias e em áreas de difícil acesso.

Serão oferecidas mais de 227 mil doses contra diversas doenças, como paralisia infantil, difteria, tétano, coqueluche e gripe.

Neste ano, a abertura oficial será na próxima segunda-feira (25) na Aldeia Feijoal, em Atalaia do Norte (AM).

Para a ação, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) selecionou 25 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) para a realização de uma mega operação, que contará com o envolvimento direto de 2.889 profissionais de saúde.

A logística dessa vacinação é diferenciada, levando em consideração as especificidades dessa população e dificuldades pela distância a serem percorridas até as aldeias, seja por carro, barco, helicóptero, ou avião monomotor, por das ares de difícil acesso geográfico.

A ação abrange 175 etnias e 1.286 aldeias espalhadas por nove estados. Serão investidos mais de R$ 5 milhões entre aquisição de insumos e imunobiológicos, logística e transporte.

A multivacinação será oferecida para toda a população indígena aldeada (91.735 mil pessoas) dos 25 DSEIs. O foco será nos grupos mais vulneráveis: crianças menores de cinco anos, mulheres em idade fértil e idosos.

De acordo com o secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, a vacinação terá início simultâneo em todos os Distritos e será executada pelas equipes multidisciplinares de saúde indígena.

Cada equipe será constituída, no mínimo, por um motorista ou piloto, uma enfermeira, dois auxiliares de enfermagem e por Agentes Indígenas de Saúde, que moram nas aldeias.

“O nosso desafio é alcançar populações que vivem de forma dispersa e em aldeias de difícil acesso, locais onde a maioria da população tem dificuldades de acesso aos serviços de saúde”, destacou.

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