Começa no próximo sábado (23) e segue até 22 de maio o Programa Nacional de Vacinação Indígena (PNII).
Com o tema /Vacine sua família, proteja sua comunidade/, o objetivo é alcançar os indígenas que moram em aldeias e em áreas de difícil acesso.
Serão oferecidas mais de 227 mil doses contra diversas doenças, como paralisia infantil, difteria, tétano, coqueluche e gripe.
Neste ano, a abertura oficial será na próxima segunda-feira (25) na Aldeia Feijoal, em Atalaia do Norte (AM).
Para a ação, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) selecionou 25 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) para a realização de uma mega operação, que contará com o envolvimento direto de 2.889 profissionais de saúde.
A logística dessa vacinação é diferenciada, levando em consideração as especificidades dessa população e dificuldades pela distância a serem percorridas até as aldeias, seja por carro, barco, helicóptero, ou avião monomotor, por das ares de difícil acesso geográfico.
A ação abrange 175 etnias e 1.286 aldeias espalhadas por nove estados. Serão investidos mais de R$ 5 milhões entre aquisição de insumos e imunobiológicos, logística e transporte.
A multivacinação será oferecida para toda a população indígena aldeada (91.735 mil pessoas) dos 25 DSEIs. O foco será nos grupos mais vulneráveis: crianças menores de cinco anos, mulheres em idade fértil e idosos.
De acordo com o secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, a vacinação terá início simultâneo em todos os Distritos e será executada pelas equipes multidisciplinares de saúde indígena.
Cada equipe será constituída, no mínimo, por um motorista ou piloto, uma enfermeira, dois auxiliares de enfermagem e por Agentes Indígenas de Saúde, que moram nas aldeias.
“O nosso desafio é alcançar populações que vivem de forma dispersa e em aldeias de difícil acesso, locais onde a maioria da população tem dificuldades de acesso aos serviços de saúde”, destacou.