quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Saúde é considerada o principal problema do país, segundo pesquisa

A saúde é a principal preocupação dos brasileiros entre as áreas que são consideradas sob responsabilidade do governo federal, segundo nova pesquisa do Datafolha. O instituto ouviu 2.004 pessoas em…

A saúde é a principal preocupação dos brasileiros entre as áreas que são consideradas sob responsabilidade do governo federal, segundo nova pesquisa do Datafolha.

O instituto ouviu 2.004 pessoas em 135 cidades. A pesquisa, realizada na última terça-feira (5), tem uma margem de erro de dois pontos para mais ou menos.

O setor é o principal problema do país para 23% dos eleitores. Em setembro, o percentual era de 17%.

Segundo a pesquisa, a saúde assumiu a liderança isolada do ranking, enquanto Segurança Pública, violência e polícia ocupam a segunda posição, com 17%.

Para 50% dos eleitores, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é ruim e péssimo na área de segurança, enquanto 29% consideram regular e 20% avaliam como ótima ou boa.

Além da saúde e segurança, outros temas que preocupam os brasileiros são a corrupção (8%), a fome/miséria (7%), o desemprego (7%), a economia (6%) e a gestão do governo (4%). Políticas públicas, área social e inflação estão empatados em 2%, enquanto o meio ambiente marca 1%.

Apesar da homogeneidade nas opiniões socioeconômicas, destaca-se a educação como principal preocupação entre os mais ricos (23% dos que ganham mais de 10 salários mínimos) e instruídos (16% dos que possuem diploma de curso superior).

Historicamente, a saúde é uma preocupação central para os brasileiros, que liderou o ranking do Datafolha ao longo do governo de Jair Bolsonaro (PL). A pandemia da Covid-19 intensificou essas percepções, atingindo seu ápice em dezembro de 2020, quando 30% consideravam o setor como prioritário.

A gestão Lula na saúde é avaliada como ruim ou péssima por 49% dos eleitores, ante 31% que a consideram regular e 20% que avaliam como ótima ou boa. No mesmo período do governo anterior, a aprovação era de 15%.

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