A Prefeitura de Jales, por meio da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, alerta e orienta a população sobre a Febre Maculosa, doença que é transmitida aos humanos e aos animais pela mordida do carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), infectado por bactérias do gênero Rickettsia.
Apesar de o município não ter qualquer registro confirmado de Febre Maculosa, é preciso que a população fique atenta, sobretudo em razão do surto recente na região de Campinas.
Quando o carrapato infectado pica uma pessoa, as bactérias entram na pele, se multiplicam nas células e acessam a corrente sanguínea causando danos às células que revestem os pequenos vasos sanguíneos.
Normalmente, os infectados frequentaram áreas de mata nos dias anteriores aos primeiros sintomas. Os sintomas mais comuns são: febre, dores no corpo, desânimo, falta de apetite, vômitos, diarreia e manchas vermelhas na pele. Os sintomas surgem de dois a quatorze dias após a picada do carrapato infectado e, muitas vezes, o carrapato-estrela não é visto, podendo tornar a picada imperceptível.
Embora a Febre Maculosa seja grave, é possível reduzir significativamente o risco de contrair a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, é recomendado evitar locais com acúmulo de folhas secas, mato, gramado, pasto ou beira de lagoas, córregos e rios, se possível, utilizar repelentes, botas, calças e blusas com manga longa, de preferência na cor branca para que seja possível identificar a presença do carrapato, que é escuro.
É importante ressaltar que a doença não é transmitida de uma pessoa infectada para outra, apenas por meio da picada do carrapato contaminado com a bactéria. Caso encontre carrapatos no corpo, a indicação é que o bicho seja removido com uma pinça, removendo-o com cuidado por inteiro, sem apertá-lo ou esmagá-lo.
Se sentir sintomas da doença, a recomendação é procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo da residência. Apesar da Febre Maculosa ter um alto grau de letalidade, ela tem cura e seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos após o surgimento dos primeiros indícios para evitar complicações graves, que podem colocar em perigo a vida do paciente.
Para mais informações, entre em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone (17) 3632-7310.