Desde que surgiram os primeiros casos de intoxicação exógena por metanol, situação intimamente ligada à adulteração ou falsificação de bebidas alcoólicas, a Secretaria Municipal de Saúde de Fernandópolis vem tomando todas as providências necessárias para combater a crise e atender os possíveis casos que apareçam em Fernandópolis e nos outros 12 municípios que compreendem o Cisarf – num total de 125 mil pessoas na regional de Fernandópolis.
O Secretário de Saúde José Martins Pinto Neto criou a “Sala de Situação” – um grupo que faz o monitoramento diário do noticiário nacional e estadual. Esse grupo, que têm integrantes do Departamento de Vigilância em Saúde e da Vigilância Sanitária de Fernandópolis, trabalha de forma alinhada com a Secretaria de Estado da Saúde e o próprio Ministério da Saúde.
Todas as informações importantes são repassadas aos agentes, bem como orientações sobre os novos protocolos de atendimento. José Martins já fez reuniões com o Secretário de Agricultura, Waldir Bassan Junior, e a Vigilância Sanitária e Epidemiológica.
Com a Santa Casa, foram definidas estratégias para um possível fluxo de atendimento a pessoas intoxicadas por metanol. Também o pessoal da UPA está capacitado para o atendimento.
O Secretário reuniu-se ainda com dirigentes da Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis (ACIF), repassando-lhes notas técnicas. O mesmo foi feito com a Universidade Brasil e a Fundação Educacional (FEF).
Com a criação da “Sala de Situação” e suas medidas preventivas, Fernandópolis sai na frente e se prepara para os eventuais casos. Essa equipe deverá também levar orientações aos comerciantes sobre os cuidados na aquisição de bebidas alcoólicas.
