A Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto (SP) confirmou nesta segunda-feira (1º) os dois primeiros casos de varíola dos macacos – transmitida pelo vírus Monkeypox. As vítimas são dois homens residentes na cidade, que estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica.
Os perfis são:
Sexo masculino, 34 anos, residente de Rio Preto. Início de sintomas em 26/07/2022. Resultado detectável para MonkeyPox em 30/07/22.
Sexo masculino, 33 anos, residente de SJRP. Início de sintomas em 23/07/2022. Resultado detectável para MonkeyPox em 30/07/22.
Outros números
Em julho, Bady Bassitt, na região, também confirmou o primeiro caso da doença. O paciente é um homem de 33 anos, que viajou para a Argentina e São Paulo.
O estado de São Paulo é o que mais registra casos da varíola dos macacos no País, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. Já são mais de 600 casos confirmados. Em todo o Brasil foram 1.342 confirmações até o último domingo (31).
Na última sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte pela doença no Brasil. A vítima era um homem de 41 anos, com comorbidades, que estava internado em Belo Horizonte (MG). O caso está sendo investigado.
Nesta segunda-feira, o ministro da pasta, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil receberá, por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o antiviral Tecovitimat para “reforçar o enfrentamento o surto”. O comunicado foi feito pelo Twitter. Queiroga afirmou que inicialmente serão contemplados os casos mais graves.
Varíola dos macacos
O que é?
É uma doença transmitida pelo vírus Monkeypox, da mesma família do vírus da Varíola.
Como transmite?
Pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões na pele e/ou por contato com objetos, tecidos e superfícies que foram utilizadas na pele.
A contaminação não tem participação de macacos na transmissão para humanos.
Principais sintomas
– Lesões que podem surgir no rosto, dentro da boca, mãos, pés, peito, genitais ou ânus.
– Caroço no pescoço, axila e virilha.
– Febre.
– Dor de cabeça.
– Calafrios.
– Cansaço.
– Dor muscular.
Prevenção
– Evitar contato íntimo e/ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele.
– Usar máscara.
– Higienizar as mãos com frequência.
– Não compartilhar roupa de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.
Isolamento
Preferencialmente domiciliar até que todas as lesões desapareçam e a pele fique íntegra.
(Com informações da Agência Brasil e do Ministério da Saúde).