quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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Saúde apreende carne e queijo sem procedência

Fiscais da Vigilância Sanitária apreenderam, nesta quarta-feira (13/12), 64 quilos de carne bovina e suína e 19 quilos de queijo que estavam sendo comercializados irregularmente em açougues de Rio Preto….

Fiscais da Vigilância Sanitária apreenderam, nesta quarta-feira (13/12), 64 quilos de carne bovina e suína e 19 quilos de queijo que estavam sendo comercializados irregularmente em açougues de Rio Preto. A mercadoria apreendida – durante a “Operação Fim-de-ano”, que teve início na segunda-feira última (11/12) – não tinha origem oficial e, por isso, é considerada clandestina. A equipe de fiscalização da Vigilância Sanitária já visitou 12 estabelecimentos comerciais no município e, em pelo menos 70% deles, encontrou irregularidades.

De acordo com o médico veterinário da Vigilância Sanitária, Izalco Nuremberg, neste mês, a Saúde intensificou a fiscalização em açougues, restaurantes, churrascarias e supermercados. “A fiscalização quer coibir a comercialização de produtos sem procedência. Nessa época (final de ano), o comércio de carne de ovinos, suínos e bovinos abatidos clandestinamente aumenta e isso pode causar problemas à saúde”, explica.

No bairro João Paulo II, dois açougues foram fiscalizados. Em um deles, oito quilos de queijo sem procedência foram apreendidos. No outro estabelecimento, foram mais 11 quilos de queijo e 17 quilos de carne moída. Segundo Izalco, a carne foi moída antes da venda ao cliente, o que é proibido conforme as normas da Vigilância. Já o queijo encontrado nos dois açougues apresentava um rótulo falsificado com carimbo do SIF – Serviço de Inspeção Federal.

Em outro açougue, no bairro Eldorado, os fiscais apreenderam 28 quilos de carne seca e uma leitoa, que pesava 19 quilos. A carne do suíno tinha um carimbo do SIM – Sistema de Inspeção Municipal, que era falsificado. O carimbo era usado pelo dono do açougue para carimbar carne sem procedência oficial. “Ele mesmo abatia e carimbava a carne para ser comercializada”, diz o veterinário. As mercadorias apreendidas serão inutilizadas.

O proprietário do estabelecimento tem prazo de 10 dias para apresentar defesa prévia por conta do auto de infração expedido durante a fiscalização. As penalidades vão de autuação à interdição do estabelecimento. Neste ano, a “Operação Fim-de-ano” vai até a véspera do Ano Novo. No mesmo período do ano passado, a Vigilância Sanitária apreendeu 251 quilos de alimentos, vencidos, estragados ou de origem clandestina, que sem a atuação da Prefeitura seriam consumidos por rio-pretenses.

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