A Juventus apresentou nesta quinta-feira o seu novo treinador.
Maurizio Sarri, que passou a última temporada no Chelsea e antes comandou o Napoli por três anos, assume o lugar de Massimiliano Allegri, demitido após cinco temporadas de sucesso, para manter o domínio na Itália – é a atual octocampeã nacional – e dar um passo a mais em nível europeu. Para isso, o novo técnico do time tem um dos melhores jogadores do mundo no elenco: o atacante português Cristiano Ronaldo.
“Treinei jogadores muito fortes no Chelsea, mas treinar Ronaldo é uma emoção e um passo em frente. Espero ajudá-lo a bater novos recordes”, afirmou Sarri na entrevista coletiva de apresentação, em Turim, junto com o presidente Andrea Agnelli. “É uma subida de patamar. Já treinei bons jogadores, jogadores muito bons no Chelsea e agora dei um passo em frente e vou para o melhor do mundo. É um rapaz que detém quase todos os recordes que alguém pode ter no mundo do futebol”.
O treinador de 60 anos ressaltou que seu time não será só Cristiano Ronaldo. “Já treinei o melhor marcador da liga italiana (o argentino Gonzalo Higuaín, no Napoli), gostaria de treinar dois. Ficaria muito satisfeito”, acrescentou, considerando o português e o também argentino Paulo Dybala compatíveis. “Penso que quem tem a qualidade que o Cristiano ou Dybala têm, pode jogar em qualquer lado. As características são diferentes e a equipe tem de se adaptar a elas”, completou.
Sarri assinou um contrato válido por três temporadas, até 30 de junho de 2022, com a Juventus. Trata-se de seu retorno à Itália, já que esteve nos últimos 12 meses à frente do Chelsea, clube pelo qual conquistou o título da Liga Europa, o seu primeiro troféu como treinador.
O técnico, que cumpriu apenas um dos três anos de contrato que tinha com o clube inglês, disse ter “sentido necessidade de regressar à Itália”. E admitiu que o seu antecessor na Juventus, Massimiliano Allegri, deixa um legado pesado: “Ganhar o que ele ganhou é muito difícil, quero ver a equipe com a mesma garra que tinha com ele”.
“A filosofia de jogo continua a ser a mesma. Mas é preciso fluidez mental para adaptá-lo às características dos jogadores. É preciso começar pelos jogadores mais talentosos, que são os únicos que podem fazer a diferença. É preciso construir a equipe em torno de jogadores como Ronaldo, Dybala e (o brasileiro) Douglas Costa”, finalizou Sarri.