Não é novidade para ninguém que o Hospital de Ensino Santa Casa de Fernandópolis, assim como a maioria de seus congêneres no País, está passando por momentos de crises e dificuldades para manter seu atendimento, decorrentes da crítica situação da saúde pública.
Com a situação financeira fragilizada, várias medidas de reestruturação estão sendo tomadas pela direção do hospital, objetivando a redução de custo. A mais recente decisão que chegou ao conhecimento da imprensa e da população ontem (17) é de que a Santa Casa protocolou na Secretaria da Saúde o fechamento de 8 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que tem capacidade de atender 18 internados, e a suspensão, por tempo indeterminado, das atividades da unidade 5 do hospital, que tem 33 leitos, sendo 28 para pacientes do SUS, 4 para pacientes do IAMSPE e 1 destinado para casos de isolamento. Com a nova determinação, todos eles estão desativados por tempo indeterminado.
Segundo a direção do hospital, representada pela provedora Dra. Sandra Regina de Godoy, enfermeira, doutora em Ginecologia e Obstetrícia, a Santa Casa de Fernandópolis chega e essa situação não por um fator em específico, mas por uma soma de fatores, tanto internos, quanto externos.
“Diariamente novos desafios surgem, novas barreiras a serem vencidas, como a própria característica filantrópica da qual surgiu a instituição, quanto no sub–financiamento dos atendimentos prestados ao SUS e que se agrava com as dificuldades econômicas que estão atingindo nosso país”, relatou em recente entrevista ao “O Extra.net” .
Sobre as mais recentes determinações e a suspensão de parte do atendimento, até o fechamento desta edição, na tarde de ontem, a diretoria do hospital não havia se pronunciado, à imprensa. Uma nota deverá ser divulgada ainda nesta manhã.
Josanie Branco-O Extra.net