Sete prefeituras da região, incluindo a de Fernandópolis, têm contribuído para o pagamento de despesas do Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis. Atualmente, estão fazendo repasses mensais para o hospital as prefeituras de Fernandópolis, Pedranópolis, Guarani d’Oeste, Meridiano, Macedônica, Ouroeste e São João do Iracema.
A Santa Casa atende pacientes de 13 municípios da região no Pronto Socorro, diariamente. Outras prefeituras já realizaram parceria para o repasse de recursos, mas atualmente somente os municípios citados têm realizado contribuições regulares.
Os repasses começaram, em sua maioria, em 2007, depois de uma ação efetiva do promotor Denis Henrique Silva, que junto com membros da mesa administrativa da Santa Casa visitou prefeituras e câmaras municipais de toda região apresentando as necessidades de manutenção do Pronto Socorro e deixando os líderes regionais cientes de que é obrigação de cada município, por lei, disponibilizar atendimento 24 horas de urgência e emergência em saúde para a população.
“Como as prefeituras da região não possuem esse serviço de atendimento em saúde 24 horas, elas encaminham os pacientes para o Pronto Socorro da Santa Casa. Então, ao contribuir com a Santa Casa, os municípios cumprem uma obrigação que possuem por lei em oferecer esse tipo de serviço público de saúde”, explica o promotor.
Pedro Cyrino, gerente administrativo da Santa Casa, explica que os repasses têm valores diferentes, de acordo com o tamanho da população da cidade, variando de R$ 1 mil a R$ 64 mil, este último valor o pago pela Prefeitura de Fernandópolis, que arca com o pagamento dos médicos plantonistas do PS.
“Com esses recursos, a Santa Casa diminuiu o déficit mensal do Pronto Socorro, possibilitando o atendimento cada vez melhor da população de Fernandópolis e região”, disse Cyrino.
Ele acrescenta que a Santa Casa está em constante contato com outras prefeituras da região que não realizam os repasses para o hospital e que a Prefeitura de Iturama deverá iniciar as contribuições nos próximos meses, assim como a de União de Minas, que está, atualmente, negociando os valores com a Santa Casa.
