A Santa Casa Fernandópolis realiza nesta semana duas webconferências com foco na campanha “Fevereiro Laranja”, em prol da conscientização quanto à Leucemia. As apresentações vão ocorrer por meio da página do Hospital no Facebook.
O primeiro webinar, que é uma videoconferência com intuito educacional, no qual a comunicação é de apenas uma via, ou seja, somente o palestrante se expressa e as outras assistem, será transmitido nesta terça-feira, dia 23, às 19h30 com o idealizador e fundador do projeto “Seja um Herói, Salve Vidas”, Cláudio Azevedo, que vai abordar sobre “A importância de ser um doador”, além de fazer um relato sobre sua experiência familiar na luta contra a Leucemia.
Já a segunda apresentação será transmitida na próxima quinta-feira, dia 25, também às 19h30 e contará com a presença da Profª. Me. Brígida Cristina do Amaral Botelho Prudêncio, médica hematologista e diretora aqui do Núcleo de Hemoterapia de Fernandópolis, que vai abordar sobre “O processo de doação”.
FEVEREIRO LARANJA
O mês de fevereiro foi escolhido para conscientizar a população sobre a leucemia e a importância de se tornar um doador de medula óssea. A Campanha Fevereiro Laranja também busca informar sobre o diagnóstico precoce da doença. Estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino. Tendo o diagnóstico em 10.800 pessoas anualmente.
Lei no estado de São Paulo: O deputado Thiago Auricchio (PL) teve sua primeira lei aprovada, o “fevereiro laranja”, que entrou em vigor em fevereiro de 2020. A norma prevê que sejam realizadas ações de combate e conscientização da leucemia por todo o Estado. De acordo com a Lei nº 17.207, as atividades desenvolvidas durante o mês poderão contar com a cooperação da iniciativa privada, de entidades civis ou de organizações profissionais ou científicas que possam prestar esclarecimentos e informações sobre a doença e suas formas de detecção e tratamento.
COMO SE TORNAR UM DOADOR
Para se tornar doador é necessário realizar um cadastro no órgão que busca doadores no Brasil e nos registros estrangeiros, o chamado Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Também é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar com a saúde em bom estado geral, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não possuir diagnóstico oncológico, doenças hematológicas ou do sistema imunológico. Algumas questões de saúde não impedem a doação, mas é necessária a análise de cada caso por um especialista.
Esse tipo de câncer hematológico pode afetar pessoas de qualquer idade, tem sintomas semelhantes a outras doenças e pode ser diagnosticado no hemograma. Outras informações em http://redome.inca.gov.br.