Em setembro, a Santa Casa Fernandópolis realizou uma série de ações voltadas para o movimento do Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização e prevenção ao suicídio. A campanha envolveu atividades de sensibilização junto aos colaboradores e pacientes, como a distribuição de cartões com mensagens de apoio, refeições servidas com a cor temática, além de publicações com conteúdos informativos nas mídias sociais e nos canais internos de comunicação do hospital. “Por que devemos cuidar das doenças mentais?”, “O que não se deve fazer diante de uma pessoa sob risco de suicídio?”, foram alguns dos temas abordados.
Para além da campanha e, pensando na importância de se falar sobre saúde mental, o Núcleo de Recursos Humanos inaugurou, em parceria com a Psicologia Hospitalar, uma sala de acolhimento para os colaboradores. A psicóloga responsável, Marina Matioli, conta que o espaço contribuirá ainda mais com as ações de acolhimento, que acontecem desde março de 2020. “O acolhimento psicológico é um atendimento breve e pontual que, por meio de uma escuta qualificada e com apoio emocional, busca auxiliar o sujeito que está em sofrimento.”
DURANTE A PANDEMIA
Na Santa Casa, os acolhimentos começaram a acontecer no início da pandemia da covid-19. Na época, o setor improvisava e já idealizava novos espaços de escuta, que garantissem o mínimo de sigilo e conforto ao colaborador. Com o número crescente de acolhimento nas suas mais diversas demandas, a Santa Casa optou por investir em um espaço adequado para essa atuação. “Com um quadro de quase 600 funcionários, muitos problemas podem impactar o desempenho no trabalho. Esta é uma oportunidade de proporcionar um espaço e um momento para os colaboradores. O hospital precisa ser mais que um reduto de trabalho”, afirma David Assufe, supervisor do Núcleo de Recursos Humanos.
POR TRÁS DA AÇÃO
O novo projeto contou com uma rede de apoio. Para ajudar na composição e concretização do espaço e torná-lo uma realidade, a Santa Casa recebeu diversas doações: um jogo de estofado da Tapeçaria Progresso; uma mesa de apoio da empresa Mota Porto; um papel de parede da Peteca Digital; um jogo de almofada da doadora Lucilene Cáceres de Oliveira; R$ 200 do Laboratório Unilab e outras arrecadações de itens e valores em dinheiro das colaboradoras Lismara Daon, Leticia Caramelo, Genilde de Almeida e Maria de Fátima Pierobom.
O início dos atendimentos na sala de acolhimento está previsto para a segunda semana de outubro, e estará disponível para todos os colaboradores que solicitarem o serviço.