domingo, 22 de dezembro de 2024
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Santa Casa Fernandópolis aderiu à campanha pela saúde mental

Batizado de “Janeiro Branco”, o primeiro mês do ano foi marcado pela conscientização da saúde mental. Com o intuito de promover a conscientização aos colaboradores e pacientes que sofrem por…

Batizado de “Janeiro Branco”, o primeiro mês do ano foi marcado pela conscientização da saúde mental. Com o intuito de promover a conscientização aos colaboradores e pacientes que sofrem por essa causa, a Santa Casa Fernandópolis realizou palestras com profissionais da área para tirar dúvidas e fomentar o conhecimento sobre este tema.

Contando com profissionais especializados na saúde mental, o Grupo de Trabalho de Humanização se empenhou para a realização de duas palestras virtuais, por meio da página da Santa Casa no Facebook, sendo abordados temas que fazem parte do cotidiano.

A primeira apresentação ocorreu no dia 26 de janeiro, em forma de bate papo entre diversos profissionais da saúde, com o tema “Janeiro Branco: a assistência compartilhada na saúde mental”, com a participação da psicóloga Esp. Carla Bertão, o psicólogo Bruno Medeiros, a enfermeira Esp. Antonilce Pansani e o psicólogo hospitalar Me. André Lima. Já no dia 28, o tema abordado foi “A ansiedade em tempos de pandemia: do normal ao patológico”, com o psicólogo Prof. Dr. Felipe Pereira Gomes.

Os problemas que afetam a saúde mental atingem cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, sendo que 3 milhões acabam morrendo por conta do uso abusivo de álcool e a cada 40 segundos, uma pessoa no mundo comete suicídio. Devido a pandemia da Covid-19, bilhões de pessoas foram afetadas por algum distúrbio mental. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil é o segundo país do continente americano com o maior número de pessoas depressivas com 5,8 % da população, e com o maior índice de ansiedade mundial tendo 9,3%.

“O tema saúde mental tem sido muito abordada nos últimos tempos, porém ainda vem carregado de muitas dúvidas e preconceitos. As pessoas consideram a desorganização mental como algo controlável, porém as doenças de cunho mental são da mesma relevância das doenças físicas. Lembrando que ninguém escolhe ter problemas cardíacos, ninguém escolhe ter asma. A única escolha das pessoas com relação às doenças é o tratamento e infelizmente devido ao preconceito se tratando de doença mental, o mesmo é adiado. Portanto reflita, se cuide e deixe o outro se cuidar sem preconceitos” afirmou a psicóloga organizacional da Santa Casa Roberta Oliano.

“A saúde mental precisa ser vista com cuidado, não deve ser negligenciada. É importante que as pessoas procurem a rede de saúde para que possam realizar o acompanhamento adequado”, completou.

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