segunda, 23 de dezembro de 2024
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Santa Casa explica fluxo de atendimento no Pronto Socorro

A Santa Casa de Fernandópolis iniciou o atendimento regulado da porta de entrada hospitalar da Rede Regional de Urgência e Emergências. Essa alteração se deve à necessidade de adequar o…

A Santa Casa de Fernandópolis iniciou o atendimento regulado da porta de entrada hospitalar da Rede Regional de Urgência e Emergências. Essa alteração se deve à necessidade de adequar o atendimento ao funcionamento da rede de atenção à saúde.

Este novo modelo de atendimento é o indicado pelo SUS e já adotado em todo o Brasil. “Em nossa região, esse modelo de atendimento não é nada novo, outras cidades já atuam desta forma a muito tempo, como é o caso de Votuporanga, Jales e Santa Fé do Sul. Este modelo com cada unidade prestando um serviço específico e de sua responsabilidade, não é uma opção, mas uma exigência dos próprios regramentos obrigatórios pelas leis que regem o SUS”, esclarece o provedor, Fernando Cordeiro Zanqui.

Nesta rede, o primeiro ponto de atendimento é a Unidade Básica de Saúde, onde a população pode agendar consultas, pedir exames e que atende pacientes crônicos e não graves. Quando há a necessidade de atendimento emergencial ou com maior complexidade, a UPA é quem recebe os pacientes, que são estabilizados e encaminhados para um Hospital se houver necessidade, ou ficam em observação por até 24h e recebem alta.

Somente em situações de emergência que necessitam de internação, cirurgias ou exames mais elaborados é que o paciente deverá ser encaminhado ao Hospital, a partir das outras unidades da rede ou pelo SAMU através de regulação de medico para médico.

O provedor frisa que a Santa Casa não deixará de atender a população de Fernandópolis e região. “A população continuará a ser atendida, mas agora dentro da competência e responsabilidade que o SUS estabeleceu à Santa Casa. Essa regulamentação terá um impacto positivo no atendimento prestado, que passará a ter um foco maior nos casos de gravidade.”

Tais medidas também resultarão em redução de gastos à Santa Casa, que até então tinha que suprir com recursos próprios parte dos atendimentos que realizava, por serem de responsabilidade dos municípios.

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