A Santa Casa de Fernandópolis firmou uma parceria com o Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, para implementar o projeto “Lean nas Emergências”, que visa reduzir custos, superlotação e melhorar a qualidade do atendimento nas urgências e emergências. O projeto integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), com apoio de hospitais filantrópicos de excelência.
O Lean nas Emergências utiliza uma filosofia de gestão enxuta, inspirada no sistema Lean, para melhorar os processos hospitalares, eliminar desperdícios e otimizar o fluxo de pacientes. O foco é garantir fluxos contínuos, agregando valor aos serviços e reduzindo atividades que dificultam o atendimento. Com a implantação do projeto, espera-se reduzir o tempo de espera no pronto-socorro, aumentar o giro de leitos e engajar as equipes de forma mais eficiente. O novo fluxo de atendimento garante ainda mais agilidade e a redução do tempo médio de permanência dos pacientes.
“O Lean nas Emergências traz uma abordagem inovadora para a gestão hospitalar, contribuindo para otimizar os processos e melhorar o fluxo dos pacientes. Essa parceria com o HCor reforça nosso compromisso com a qualidade e a humanização do atendimento”, afirma Jaqueline Delarica, enfermeira supervisora do pronto-socorro.
PARCERIA COM HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA
O projeto conta com o apoio de grandes hospitais reconhecidos pelo Ministério da Saúde, como o Hospital Sírio-Libanês, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o Hospital Albert Einstein, o Hospital Moinhos de Vento, o HCor e o Hospital Pequeno Príncipe. Esses hospitais, participantes do Proadi-SUS, aplicam a metodologia colaborativa para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as instituições beneficiadas estão o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), o Hospital Geral do Estado da Bahia, o Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá e várias unidades da Santa Casa de Misericórdia pelo Brasil. Ao todo, são mais de 100 hospitais envolvidos.
A iniciativa prevê 12 meses de implementação e 4 meses de acompanhamento, permitindo a replicação das boas práticas em outras unidades do SUS, com melhorias importantes nos serviços de emergência.
