domingo, 24 de novembro de 2024
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Santa Casa de Fernandópolis tenta na Justiça evitar prestação de contas à Unimed

Depois de ser condenada a prestar contas dos últimos dois anos de contrato, a Santa Casa tenta evitar a abertura da “caixa preta” e apresentar todos os documentos, notas e…

Depois de ser condenada a prestar contas dos últimos dois anos de contrato, a Santa Casa tenta evitar a abertura da “caixa preta” e apresentar todos os documentos, notas e serviços prestados aos usuários à diretoria da Unimed Fernandópolis Cooperativa de Trabalho Médico.

Os advogados da Irmandade da Santa Casa já entraram com recursos tentando impedir a exposição das contas, depois que a juiz da 1ª Vara Cível, Luciana Cassiano Zamperlini Cochito, sentenciou a entidade e julgou procedente pedido para a apresentação das contas com base em contratos de prestação de serviços firmado entre as partes.

A Unimed denunciou o não cumprimento do contrato de serviço e superfaturamento nas notas fiscais, já que a Santa Casa ficava responsável pelos pagamentos dos procedimentos usados nos pacientes da Unimed e somente mandava a fatura para ser paga.

No início do mês o presidente da Unimed denunciou inúmeras e recorrentes irregularidades registradas e observadas na Santa Casa de Fernandópolis, protocolando junto ao Ministério Público local, um relatório onde figuram aproximadamente dez casos que vão desde “superfaturamento de notas fiscais”, estas cobradas da Unimed por procedimentos cirúrgicos de conveniados do Plano de Saúde fernandopolense.

A juíza havia determinado em sentença, no último mês de maio, que a Santa Casa encaminhasse todos os documentos a Unimed num prazo estimado de 48 horas e ainda a pagamento de honorários advocatícios.

De lá para cá, a Santa Casa tenta evitar essa prestação, fato que chama a atenção da sociedade que já começa a formar opinião contrária a administração da entidade. A voz corrente é: “quem não deve não teme”.

Esse ato chama a atenção de que possam existir atos ilícitos nas contas da entidade, contas essas que nunca foram apresentadas em audiência pública ou meramente enviadas aos órgãos de imprensa da cidade para que a população tenha ciência do que entra e sai dentro da Irmandade.

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