domingo, 22 de dezembro de 2024
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Santa Casa de Fernandópolis reduz dívida em mais de 10 milhões

Quando há um trabalho sério e pautado no interesse institucional, o resultado chega e representa R$ 10 milhões menos em uma dívida gigantesca deixada por má gestões de ex-provedores que…

Quando há um trabalho sério e pautado no interesse institucional, o resultado chega e representa R$ 10 milhões menos em uma dívida gigantesca deixada por má gestões de ex-provedores que administraram a Santa Casa de Fernandópolis.

Depois da abertura oficial da “caixa preta” e todo um esquema político de pessoas que tinham apenas o interesse de lesar uma instituição destinada a salvar vidas, a Santa Casa de Fernandópolis volta a respirar novos ares.

Na última sexta-feira, dia 10, a intervenção judicial comandada pelo juiz Vinicius Castrequini, por meio da administração do provedor Marcus Chaer, mostrou que a exclusão de apadrinhamentos e descontos especiais a convênios médicos deram resultados positivos na contabilidade.

Em comparação a uma dívida que chegou a R$ 63 milhões, a provedoria mostrou que é possível reduzir esse montante após a renegociação com credores, pagamentos de dívidas trabalhistas e aumentar o faturamento na prestação de serviços com convênios e atendimentos particulares.

Para Marcus Chaer, a Santa Casa ainda tem grandes ferimentos que ainda devem ser estancados e cicratizados de uma vez por todas. São heranças “malditas”, acumuladas que viraram ações judiciais e ainda bloqueiam o caixa do Hospital. A falta de prestação em emendas parlamentares também está sendo um pesadelo para a atual administração, com ameaças de ter que devolver todo o dinheiro recebido. Parte de um dinheiro que até agora ninguém sabe e ninguém viu.

Os famosos empréstimos para cobrir rombos só fizeram aumentar a dívida da instituição, mas que a atual administração está honrando os compromissos por meios de renegociações e pagamentos em dia com as instituições financeiras .

O hospital ainda vive um drama, já que ainda paga impostos atrasados desde o ano de 2007. Dívida esse que também teve que ser parcelada sobre a possibilidade de terem os atuais convênios com os governos estadual e federal suspensos por falta de certidões negativas.

Segundo Chaer, a pandemia foi um vilão para a Santa Casa, devido ao repasse do governo ser menor que os gastos provocados pelo atendimento aos pacientes infectados. A alta nos valores dos medicamentos foi um dos principais efeitos negativos.

Mesmo com essa situação, a Santa Casa respira ainda mais tranquila, já que há um equilíbrio nas contas mensais, o que possibilita novas negociações com o restante da dívida que é de R$ 53 milhões.

Chaer ainda informou que o hospital pleiteia três novos credenciamentos que devem aumentar o faturamento. Um deles, que está em fase final, ou seja, em 90%, é o atendimento a pacientes cardíacos com realização de procedimentos cirúrgicos por meio do SUS.

O Hospital ainda busca especialização também com o Sistema Único de Saúde na área de Infectologia e a UTI Pediátrica, para atendimento de crianças até 12 anos.

Para finalizar, Chaer destacou a sensibilidade de alguns credores que entenderam a situação do hospital e aguardam pacientemente propostas de acordo sem executar a instituição, ao contrário de alguns prestadores de serviços que não tiveram a mesma intenção.

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