A diretoria e a gerência de enfermagem da Santa Casa de Fernandópolis realizaram investigação preliminar para apurar reclamações da funcionária pública municipal que procurou o pronto-socorro na madrugada da última terça-feira, dia 19, e afirma ter ido embora do hospital sem receber o atendimento necessário.
De acordo com os dados fornecidos em sua ficha de atendimento, foi feito contato com a funcionária pública por telefone, sem sucesso. A paciente, no entanto, poderá procurar o setor de ouvidoria do hospital e fazer a sua reclamação oficial.
Após prestar informações à ouvidoria do hospital, os colaboradores citados também serão ouvidos separadamente, garantindo o amplo direito da defesa. Se ficar comprovada falha no atendimento, os responsáveis vão responder pelos seus atos, conforme Código de Ética do Conselho de Enfermagem, podendo ser advertidos.
Importante, no entanto, destacar que as declarações da funcionária pública postadas em rede social na Internet não condizem com as informações apuradas inicialmente.
Segundo a própria paciente, ela afirma ter solicitado ambulância às 00h. Treze minutos depois foi feita sua ficha de atendimento no balcão do pronto-socorro, sendo que nesse mesmo instante outras 22 pessoas eram atendidas pela equipe multiprofissional.
Por volta da 1h15 de terça-feira, a paciente foi atendida pela médica plantonista e encaminhada para a sala de medicações para prosseguir o atendimento, onde foi realizada uma aplicação intramuscular, na qual gerou um descontentamento em razão da injeção ser dolorida.
A partir deste momento, de acordo com relato da técnica de enfermagem que prestou o atendimento necessário, a funcionária pública municipal hostilizou e ofendeu a mesma, usando palavras de baixo calão e recusando os demais atendimentos.
Mesmo após as ofensas verbais, a técnica de enfermagem deu prosseguimento no atendimento e ao tentar puncionar a veia, a paciente puxou o braço, tendo o fato de se repetido por mais uma vez.
A técnica de enfermagem, ainda assim, tentou acalmá-la explicando da importância da medicação endovenosa que já estava preparada, mas a funcionária pública municipal continuando exaltada recusou a medicação e evadiu-se do pronto-socorro.