

O médico e palestrante Alexandre Feldman explicou a relação entre alimentação e crises de enxaqueca. Reconhecido por seu trabalho na área, Feldman afirmou que certos alimentos podem funcionar como gatilhos, especialmente aqueles industrializados ou ricos em aditivos.

Segundo o especialista, o consumo de itens como vinho tinto, queijos curados e embutidos pode provocar crises em pessoas predispostas, devido à presença de substâncias como sulfitos, tiramina e nitritos. A reação pode variar de pessoa para pessoa, sendo essencial observar os próprios sinais.
A sensibilidade alimentar tem base na bioquímica individual, genética e níveis de inflamação no organismo. Por isso, o mesmo alimento pode ser inofensivo para alguns e um gatilho para outros. O acompanhamento profissional e o uso de diários alimentares são ferramentas recomendadas para identificar padrões pessoais.
Estudos indicam que essas substâncias podem alterar neurotransmissores e vasos cerebrais, favorecendo o desequilíbrio neuroquímico típico das enxaquecas. Órgãos como a Sociedade Brasileira de Cefaleia reforçam que o controle alimentar é parte importante do tratamento, mas deve ser feito com orientação adequada.
