Pechinchar deve ser um hábito de todo consumidor consciente. Mesmo depois de ter decidido fazer a compra de um produto, sempre vale a pena perder um pouco de tempo para pesquisar nas lojas. Para isto, no entanto, é importante ter em mente que nem sempre o menor preço é o melhor, e nem sempre o produto mais caro tem maior qualidade.
Em muitos casos, é possível sim encontrar o famoso bom e barato. Tudo depende de negociação.
Os descontos obtidos podem surpreender e, para não sair da loja de mãos vazias, vale a pena saber as dicas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, para fechar o melhor negócio. Comece sempre pela pesquisa de preços e estabeleça um valor máximo que você pode pagar. Conheça o produto que você vai comprar para poder argumentar com o vendedor e não ser enrolado. Tenha cuidado com vendedores que tentam empurrar acessórios de um produto que quase sempre são dispensáveis. Negocie aos poucos, de forma amistosa com o vendedor. Quanto mais longa for a conversa, melhor, pois o vendedor vai estar mais disposto a conceder descontos se ele já gastou tempo suficiente no atendimento.
Não tenha vergonha de dizer que o preço está alto. O desconto pode sair de imediato se você for claro neste sentido. Lembre que pagar em dinheiro e à vista é sempre um forte argumento. E, se o vendedor disser que o preço é tabelado, desconfie, a menos que a loja comprove que isso é verdade. Ofereça também você mesmo opções para obter o desconto. Se quiser, dispense acessórios que você julgar desnecessários. E lembre-se que a maioria dos orçamentos é flexível.
Outra tática muito comum e que funciona nas negociações é a chamada prática do leilão. Diga que está procurando o produto em outras lojas e que vai se decidir pela que oferecer o menor preço.
Uma pesquisa realizada por técnicos do Idec disfarçados de consumidores revelou que, em seis de sete lojas visitadas, a prática do leilão surtiu efeito.