Após muitas especulações, manifestos e dúvidas, finalmente saiu a relação de como ficarão as escolas públicas estaduais de Fernandópolis com a tão polêmica reorganização para a rede.
A reestruturação entra em vigor já no início de 2016, e dentre muitas alterações o que mais causou alvoroço foi a mudança de escola dos alunos com a ampliação do número de escolas com um único ciclo, focadas em uma única faixa etária. Em Fernandópolis, nenhuma escola fechará as portas, apenas a EE Carlos Barozzi vai depender do fluxo de alunos para os próximos anos.
Se houver o encerramento das atividades na unidade escolar, será gradualmente. A escola trabalhará a partir do próximo ano com alunos do ensino fundamental I (1º ao 5º ano) e II (do 6º ao 9º ano), deixando de atender os alunos do ensino médio. A escola Líbero de Almeida Silvares (EELAS), como previsto, ficará concentrada apenas com o ensino médio e seus alunos do fundamental II, a princípio, migrarão para a Joaquim Antônio Pereira (JAP), que deixará de atender os alunos do médio, ficando somente com os do fundamental II.
Nas escolas Armelindo Ferrari, José Belúcio, Antônio Tanuri e Saturnino Leon Arroyo não houve mudanças e todas ficarão com o ensino fundamental II e médio, para atender a grande demanda de alunos moradores nas imediações. A escola do Jardim Araguaia, Fernando Barbosa Lima, concentrará os alunos do ensino fundamental I e II e a Afonso Cáfaro permanecerá em período integral, deixando de oferecer atendimento noturno. Todos os alunos matriculados neste período migrarão para o Saturnino.
As trocas e novas matrículas serão automáticas e feitas pela Diretoria de Ensino. Os pais e alunos serão avisados por meio de reuniões na escola onde estudam atualmente.Para o diretor regional de ensino de Fernandópolis, Jorge Sagae, a mudança, embora inicialmente possa causar certo desconforto para alguns alunos, será muito benéfica, pois a reorganização privilegiará as melhores condições de aprendizagem e vai oferecer um novo modelo de escola para todos os estudantes.
JUSTIFICATIVA
Para a Secretaria do Estado da Educação, com a reorganização, as escolas estarão mais preparadas para as demandas de cada etapa escolar e atentas à nova realidade de cada faixa etária. Os critérios para as mudanças incluíram o número máximo de alunos por sala e o deslocamento limite de 1,5 km da atual escola para a nova unidade. Ao todo, cerca de 340 mil alunos serão impactados pela reorganização das escolas estaduais.
Entre os benefícios da medida estão a redução nos conflitos entre alunos de idades diferentes, além da melhor gestão da unidade, oferecendo a possibilidade de trabalhar estratégias pedagógicas voltadas a um único público.
Josanie Branco-O Extra.net