A utilização de combustíveis adulterados pode causar danos ao veículo e fere os direitos do consumidor. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, esclarece que a adulteração é feita porque os donos de postos, ou mesmo as distribuidoras, lucram ao acrescentar outros elementos ao álcool ou gasolina. Isto, porque o motorista acaba por pagar mais do que realmente foi colocado no tanque do veículo. Além do carro perder desempenho, há o risco de entupimento da bomba, perda de potência do motor e corrosão do sistema de injeção eletrônica. O Idec recomenda ao motorista para abastecer sempre no mesmo estabelecimento. É direito dos consumidores pedirem os testes do combustível, obrigatório em todos os postos de gasolina, além da nota fiscal. Outra dica é observar se a bandeira do posto e a marca da distribuidora correspondente são a mesma impressa no caminhão de abastecimento e na bomba. O Idec alerta que, caso haja algum dano no motor, o consumidor enganado pode exigir que o posto arque com os prejuízos. Basta estar munido da nota fiscal e um laudo mecânico que ateste o dano provocado pela adulteração. A reclamação deve ser feita no Procon mais próximo de sua cidade. A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis mantém um telefone para receber denúncias de adulteração. O número é o 0800-970-0267. No site da agência também é possível encontrar uma relação de postos autuados e interditados em todo país. O endereço é o www.anp.gov.br. Para conferir a lista, o motorista deve entrar no item fiscalização.