sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Saev Ambiental fiscaliza água de chuva na rede de esgoto

A partir desta sexta-feira (10/2) todas as residências de Votuporanga serão visitadas por equipes da Saev Ambiental que terão como objetivo verificar o despejo irregular de água pluvial na rede…

A partir desta sexta-feira (10/2) todas as residências de Votuporanga serão visitadas por equipes da Saev Ambiental que terão como objetivo verificar o despejo irregular de água pluvial na rede de esgoto. As tubulações devem ser independentes, ou seja, a água da chuva não pode ser lançada na mesma rede que recebe o esgoto. A prática é irregular com punição prevista pelo Código Sanitário Estadual, Código Municipal de Obras e normas da Saev Ambiental.

De acordo com o engenheiro coordenador do trabalho, Aldo Takao Okoti, o morador que possui o imóvel em situação irregular será notificado para fazer a correção num determinado período. Após o prazo, a equipe de fiscalização voltará ao local para verificar o imóvel. O proprietário que não cumprir as determinações estará sujeito as penalidades previstas em lei.

As visitas serão feitas sempre às sextas-feiras, das 8h às 17 horas. Os fiscais atuarão em dupla com entrada nas residências para avaliar as tubulações internas. O engenheiro Okoti observa que a equipe estará devidamente uniformizada com crachá de identificação. “Precisamos que o morador colabore com este trabalho e permita a visita, uma vez que a interligação está fora da lei e pode trazer muitos prejuízos a ele”, comenta. Dúvidas, o morador deve ligar para o 08007701950.

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A cada sexta-feira a equipe estará em uma região diferente da cidade. Nesta semana, será a vez dos bairros Jardim Santa Paula, Bela Vista, Jd Eldorado e Jd. Marim.

Objetivo

A iniciativa busca acabar com as interligações irregulares da canalização que despeja a água de chuva na rede de esgoto da residência, uma vez que traz diversos transtornos para o morador e também para o funcionamento da Estação de Tratamento de Esgotos “Antonio Polidoro”. De olho nisso, dentro das exigências técnicas para a construção da ETE, a Cetesb solicitou a fiscalização; a última foi feita em Votuporanga há cerca de dois anos.

O superintendente da Saev Ambiental, Eng. Marcelo Marin Zeitune, explica que a rede coletora de esgoto é projetada apenas para descarte dos efluentes líquidos domésticos. No entanto, alguns profissionais optam por interligar a tubulação das residências, fazendo com que a chuva absorvida pelos ralos de quintais seja despejada no ramal do esgoto. “Quando isso acontece e o volume de chuva é muito grande, as redes não conseguem dar vazão a todo o material, causando retorno de esgoto em diversas casas, e não somente nas que estão irregulares. O problema também acontece na rede de esgoto das ruas, que provoca inclusive o deslocamento das tampas de bueiros e, consequentemente, acidentes de trânsito e com pedestres”, destaca.

Na ETE, o volume excessivo da água com o esgoto sobrecarrega o sistema e prejudica a eficiência do tratamento. A rede de esgoto deve receber apenas a água dos ralos internos e, a de chuva, dos ralos externos.
(Assessoria de Imprensa)

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