sexta, 22 de novembro de 2024
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Rússia nega alegações de que tem intenção de invadir a Ucrânia

O Kremlin rebateu nesta sexta-feira, 12, as alegações de que o aumento de suas tropas perto da Ucrânia reflete intenções agressivas de Moscou e disse que a Rússia precisa garantir…

O Kremlin rebateu nesta sexta-feira, 12, as alegações de que o aumento de suas tropas perto da Ucrânia reflete intenções agressivas de Moscou e disse que a Rússia precisa garantir sua segurança em resposta às supostas ameaças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O porta-voz Dmitry Peskov rejeitou os relatos da mídia ocidental de que Moscou tem intenções de invadir a Ucrânia e os definiu como uma “tentativa vazia e infundada de incitar tensões”.

“A Rússia não ameaça ninguém”, disse Peskov durante uma conferência online com repórteres. “O movimento de tropas em nosso território não deve ser motivo de preocupação para ninguém ”

O Ministério da Defesa ucraniano afirmou que cerca de mil soldados russos estão posicionados não muito longe da fronteira e em áreas controladas pelos rebeldes no leste da Ucrânia.

Segundo o ministério, unidades do 41º exército russo permaneceram em Yelnya, uma cidade a cerca de 260 quilômetros ao norte da fronteira com a Ucrânia.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, garantiu esta semana ao ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, em Washington, que o compromisso dos EUA com a segurança e integridade territorial da Ucrânia é “blindado”.

Ele disse que os EUA não sabiam das intenções da Rússia, mas que a “cartilha” de Moscou no passado incluía a invenção de supostas provocações ao longo de sua fronteira para justificar a intervenção militar.

A Rússia apoiou a insurgência separatista no leste da Ucrânia, que deixou mais de 14 mil mortos. Mas Moscou negou repetidamente qualquer presença de suas tropas no leste ucraniano.

Questionado na quinta-feira se a Rússia planeja invadir a Ucrânia, o embaixador-adjunto russo na Organização das Nações Unidas, Dmitry Polyansky, respondeu que “nunca planejou, nunca fez e nunca fará, a menos que sejam provocados pela Ucrânia ou por alguém”.

Ele citou o que chamou de muitas ameaças da Ucrânia e ações supostamente provocativas dos navios de guerra americanos no Mar Negro.

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