sábado, 23 de novembro de 2024
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Rodrigo Garcia promete zerar filas de cirurgia no Estado

Candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia foi o terceiro a ser entrevistado na série do g1, que teve início na segunda-feira (22). Ao apresentador do SP1,…

Candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia foi o terceiro a ser entrevistado na série do g1, que teve início na segunda-feira (22). Ao apresentador do SP1, Alan Severiano, o atual governador do estado comentou, nesta quarta (24) sobre a saída de João Doria (PSDB) da política e negou que tenha rompido com o ex-governador por conta de disputas internas no partido.

No cenário nacional, disse não querer apoio de candidatos à presidência e afirmou que não será “palanque de presidente da República”.

O atual governador do estado também prometeu zerar a fila de cirurgias e negou que o estado tenha perdido protagonismo na campanha de vacinação contra a Covid-19.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), Fernando Haddad (PT) e Rodrigo Garcia (PSDB) tiveram 6% ou mais na pesquisa Ipec de 15 de agosto e, por isso, foram entrevistados ao vivo por Alan Severiano, apresentador do SP1, direto do estúdio do g1, em São Paulo.

Carol Vigliar (UP), Gabriel Colombo (PCB), Altino Júnior (PSTU), Antonio Jorge (DC), Vinicius Poit (Novo), Elvis Cezar (PDT) e Edson Dorta (PCO), demais postulantes ao Palácio dos Bandeirantes, participarão de entrevistas gravadas com o repórter Walace Lara, que serão exibidas de 29/8 a 6/9.

Relação com João Doria
Rodrigo Garcia assumiu o governo do estado de São Paulo após a saída de Doria, que, à época, deixava o cargo para disputar a Presidência. O processo foi marcado por inúmeros conflitos dentro do PSDB, e terminou com a desistência de Doria de participar das eleições.

“O João, quando saiu da vida pública, anunciou isso para toda a imprensa brasileira depois de cumprir uma etapa importante da sua vida como governador de São Paulo e como prefeito de São Paulo. Então, o João abandonou a vida publica pelas razões que já explicitou e nós mantemos o nosso relacionamento, nenhum tipo de rompimento.”

“Não houve traição nenhuma. Um diálogo de políticos, é natural esse tipo de diálogo. Cada um tem seu estilo, cada um tem sua forma. Comecei com Mário Covas. Cada um tem estilo, sua forma de enxergar. Eu sou diferente do João, que é diferente do Alckmin, que é diferente do Serra”, emendou.

Palanque para presidente
Garcia se esquivou de responder sobre apoio de candidatos à Presidência. Avalia que seu perfil consegue atingir eleitores diversos e diz não ter “padrinhos” políticos.

“Eu não estou aqui, Alan, como candidato a governador, à reeleição, para dar palanque pra presidente da República. Eu não fui forjado dentro de um projeto de poder do PT nem de um projeto da família Bolsonaro pra ser candidato a governador de São Paulo, eu sou candidato da minha história, meu padrinho é toda a minha história, história de acertos e erros como todos nós cometemos.”

Zerar filas de cirurgia
Na área da saúde, Rodrigo Garcia prometeu atender a todas as pessoas que esperam por cirurgias no estado.

“O meu compromisso é até o final do ano nós não termos mais essa fila de cirurgias. Zerar dessas pessoas que estavam na fila. Natural que entrem outras pessoas.”

Protagonismo na vacinação contra Covid
Durante a gestão de Doria, São Paulo foi pioneiro nas campanhas de vacinação contra a Covid. Desde que assumiu o governo, porém, o estado deixou de se antecipar na aplicação de doses de reforço ou imunização de crianças.

Garcia negou que o estado tenha perdido protagonismo e defendeu a autonomia das prefeituras e disse que o país está em outro momento da pandemia.

“São Paulo é o estado que mais vacina. eu entendi que os prefeitos pudessem assumir esse protagonista. São Paulo é fornecedor para as prefeituras. A decisão de crianças foi tomada por outros municípios mesmo sem saber se tinha doses disponíveis. Não vejo perda de protagonismo.”

Criação do 4° ano do Ensino Médio indefinida
O atual governador não confirmou se o estado manterá o plano anunciado em 2020, durante a gestão de João Doria, de criação do 4° ano do Ensino Médio optativo para os estudantes do 3º ano que desejassem se preparar melhor para o vestibular.

“Pode ser, uma avaliação do ex-secretário Rossieli, do atual secretário Hubert, precisa haver um consenso da comunidade de educação sobre quais as melhores estratégias. Por enquanto, nós mantemos as aulas de reforço, por enquanto, nós mantemos no período integral esse reforço de conteúdo pra avaliar os próximos passos. Agora, tudo o que me for colocado como boa estratégia para recuperar o aprendizado, vai o apoio do governador de São Paulo.”

Iniciativa privada na educação
Ele ainda defendeu uma maior participação da iniciativa privada na educação e que isso será feito a partir do Ensino Médio. “Eu tenho convicção de que a iniciativa privada é mais rápida do que o estado para fazer isso.”

“Então o fundamental 1 e 2 é responsabilidade do estado e eu vou continuar crescendo o ensino de tempo integral de maneira publica com licitação de prédios e com contratação de concursos de professores. Aí o médio é que eu vou chamar a iniciativa privada para ajudar.”

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