No SuperPop de quarta-feira (27), o palestrante Robert Diego abriu o coração ao contar a sua dramática história de vida. Aos 24 anos, ele, que sempre se viu como uma mulher, resolveu fazer uma cirurgia de redesignação de gênero (mudança de sexo). Ficou feliz e satisfeito no início, no entanto, pouco tempo depois, se arrependeu e voltou a ter a aparência masculina.
“Eu descobri a possibilidade de fazer a cirurgia aos 15 anos. Na época havia me identificado claramente com as transexuais. Quando vivi como trans eu construi um indivíduo como seu gostaria”, contou.
Robert ainda tem diversas fotos da época em que viveu com a aparência feminina. Ele conta, inclusive, que nesta época teve bastante relacionamentos. Hoje, arrependido, ele faz um alerta aos jovens que pensam em passar por esta transição: “Tomar uma decisão de amputar um membro para se enquadrar como indivíduo é perigoso. Hoje eu quero ser pai, quero ter um filho e não posso”, finalizou.
Ainda durante o programa, Luciana Gimenez conversou com o casal de gemêos Natália e Miguel que, na verdade, nasceram como duas meninas. Durante toda a infância e adolescencia Miguel nunca se sentiu completo e, aos 24 anos, resolveu assimir a figura de homem trans.
“Quando era criança teve uma vez que eu chamei minha mãe disse que eu era menino. Na adolescência, com as mudanças no corpo, percebi que aquilo não fazia parte de mim. Chorava muito”, explica.
Natália conta que a família logo percebeu que havia algo de errado com até então com a irmã. “Ele não estava bem, não estava feliz. Antes da transição se assumiu lésbica, mas mesmo assim algo não estava bem. A gente perguntava, mas hoje eu percebo que até mesmo não sabia como falar”, contou.
No começo houve uma resistência familiar, mas Miguel conta que, após cerca de 10 meses, a situaçã se resolveu e hoje todos vivem felizes. “Sempre teve amor”, finalizou.
Ainda nesta quarta-feira (27), o SuperPop conta a história da jovem Isabela Aroca. Ela, que ja foi chamada de Bruno, conta como foi o processo de voltar átras e interromper a transição para se tornar um homem trans. “Fiz uma análise dos homens trans mais velhos e todos tinham algum problema… de fígado. Até pensei em tirar os seios, mas de fato é uma mutilação”, explicou.
Talvez o medo da transição, por conta de alguma suposta complicação de saúde, tenha feito Isabela mudar de ideia. “Eu sou mulher. Não sou homem. Infelizmente sofro bulliyng até hoje em várias situações. Mas na verdade eu posso ser o que eu quiser, posso ser lésbica, posso ser gay, eu acho que a pessoa tem que ter a liberadade de escolha”, finalizou.
