sábado, 21 de setembro de 2024
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Rio Preto recebe este mês a 3ª edição da Virada Cultural Paulista

Rio Preto se mantém entre as cidades que abrigam a Virada Cultural Paulista. Em sua terceira edição no litoral e interior, o projeto se impõe como o maior evento cultural…

Rio Preto se mantém entre as cidades que abrigam a Virada Cultural Paulista. Em sua terceira edição no litoral e interior, o projeto se impõe como o maior evento cultural do Estado. A programação será divulgada, oficialmente, hoje, às 11h30, em cerimônia na sede da Secretaria de Estado da Cultura, mas vazou antes do tempo. Em Rio Preto, os nomes de peso em 2009 são estes: Arnaldo Antunes (abrindo o projeto, às 18 horas, no anfiteatro da Represa Municipal, dia 16), Sepultura, Sá, Rodrix & Guarabyra e por fim Funk Como Le Gusta – às 17 horas do dia seguinte, fechando essa maratona que se orgulha de oferecer 24 horas de cultura.

Este ano serão 28 atrações – sendo duas em parceria com o Sesc – e 30 apresentações. É mais que no ano passado, quando a cidade recebeu 22 eventos, e menos que em 2007, no primeiro ano do projeto, quando foram registradas 31. Com a consolidação do projeto, espera-se um público superior a 2008, quando a organização contabilizou 25,4 mil pessoas nas ruas, teatros, espaços abertos de Rio Preto. Em 2007, foram 15 mil. No ano passado, no entanto, as principais atrações se concentraram no mesmo espaço onde acontecia a Bienal do Livro. Este ano não tem nenhum evento paralelo para engrossar o caldo.

Como é característico da Virada, a música é a arte que domina. Das 28 atrações deste ano em Rio Preto, 13 são de música. Depois vêm circo e teatro, com oito; cinema, com cinco; e dança, com duas. Na música, predomina o rock e suas variantes. Mesmo Arnaldo Antunes entra nessa, mas são mais roqueiras a Seychelles, Ludov, Necrofobia e, claro, Sepultura – que perdeu o baterista Igor Cavallera (em seu lugar entrou Jean Dolabella) e está no gás com seu novo disco, “A-Lex”. Nos teatros e nas intervenções em espaço aberto, prevalecem as ações relacionadas ao circo e à cultura popular). A ideia da Virada é que ela comece às 18 horas de um dia e só vá parar às 18 do dia seguinte. E é assim. Só que não são horas ininterruptas. Este ano, por exemplo, o projeto breca entre as 4 da matina, quando acaba a sessão corujão no Cine Eldorado de “O Céu de Suely”, e as 10 horas, com a retomada da grade pela Orquestra de Berimbaus do Morro da Querosene, no anfiteatro da Represa.

A popularidade da Virada nas cidades do interior é comprovada pela evolução dos números. Na primeira edição, em 2007, quando chegou a 10 cidades, teve 381 atrações e público estimado de 200 mil pessoas; em 2008, foram 19 cidades, 476 atrações e público de 738,6 mil; este ano, chegando a 20 cidades com 552 atrações, a estimativa é de atingir 1 milhão de pessoas. Apesar do otimismo, são números que estão longe de se equiparar aos da Virada em São Paulo, que deu origem a tudo. Com sua quinta edição realizada no último final de semana, o evento na capital recebeu cerca de 800 atrações em 42 espaços diferentes e bateu na casa dos 4 milhões de espectadores.

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