Nas últimas 24 horas a população rio-pretense respirou um ar 7,7 vezes mais poluído do que o que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Isso é resultado da concentração média de aerossóis, que são materiais particulado, provenientes das queimadas das do Pantanal.
Na manhã desta sexta-feira (9), de acordo com o monitoramento feito pela estação da Cetesb no bairro Eldorado, a concentração desse material no ar era de 51 microgramas, algo 5,1 vezes mais que o ideal.
De acordo com o José Mário Ferreira de Andrade, engenheiro sanitarista especialista em poluição e qualidade do ar, por conta das queimadas se forma uma camada de material particulado na atmosfera de maneira que os raios solares tenham dificuldade em atravessar esses poluentes.
Segundo o Serviço Copernicus da Agência Espacial Européia, que analisa a qualidade do ar no mundo, essa camada se dissipará neste sábado (10). Entre todas as 62 estações de monitoramento do ar da Cetesb – região metropolitana, litoral e interior do estado – Rio Preto é a que apresentou a maior concentração de poluentes com a classificação da qualidade como sendo muito ruim.