sexta, 22 de novembro de 2024
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Rio Preto criou 2,4 mil postos de trabalho em 2006

Nos últimos cinco meses Rio Preto criou cerca de 2,4 mil postos de trabalho, uma alta de 26,67% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o…

Nos últimos cinco meses Rio Preto criou cerca de 2,4 mil postos de trabalho, uma alta de 26,67% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

De janeiro a maio de 2006 foram admitidas 16,8 mil pessoas enquanto 14,4 mil foram demitidas de seus empregos, o que resulta em um saldo positivo de 2,403 mil postos de trabalho criados no período. Em 2005, o saldo era de 1,8 mil empregos nos primeiros cinco meses do ano.

O economista Hipólito Martins Filho acredita que o resultado positivo de vagas no mercado de trabalho de Rio Preto esteja relacionado com o momento econômico que o país está vivendo.

“O aumento real de 33% do salário mínimo, a baixa inflação, a estabilidade da moeda, são fatores que influem na criação de vagas. Mas isso ainda não é o suficiente, precisamos que nossa economia cresça pelo menos 5 ou 6% ao ano para que o crescimento seja sustentável e não cíclico, ou seja, de momentos”, analisa.

De acordo com a Receita Federal, em Rio Preto, nos últimos seis meses, foram abertas 2,154 mil empresas e foram extintas 1,252 mil, um saldo positivo de 902 empresas criadas de janeiro a junho.

O economista diz que para que o país possa crescer sustentavelmente sem muitas oscilações, seriam necessárias as reformas trabalhista, tributária e agrária.

“As reformas são necessárias, pois o sistema utilizado hoje está muito ultrapassado, nossa economia não é mais a mesma de 10, 20, 30 anos atrás, precisamos modernizar nosso processo e nossa legislação para que o país possa andar realmente”, explica.

Mercado informal
No Brasil a cada 10 trabalhadores formais, existem quatro informais, ou seja, que trabalham sem registro em carteira. Para o economista esse é um dado importante de ser analisado, já que as estatísticas oficiais não mostram os empregos criados por este núcleo produtivo, que contrata quase o mesmo número de pessoas que o setor formal.

“A informalidade acontece por vários motivos, mas o principal deles é a carga excessiva de impostos e da burocracia para se abrir uma empresa, as reformas facilitariam a criação de empregos formais e com isso o país inteiro ganharia”, diz Hipólito.

Setores com saldo positivo de contratação
Auxiliar de escritório: Admissões = 1250 / Demissões = 1095 / Saldo = + 155

Pedreiro: Admissões = 397 / Demissões = 258 / Saldo = + 139

Alimentador de linha de produção: Admissões = 403 / Demissões = 281 / Saldo = + 122

Setores com saldo negativo de contratação
Magarefe (auxiliar de açougueiro): Admissões = 07 / Demissões = 140 / Saldo = – 133

Vendedor comércio varejista: Admissões = 1353 / Demissões = 1416 / Saldo = – 63

Servente de Obras: Admissões = 585 / Demissões = 621 / Saldo = – 36

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