São José do Rio Preto (SP) confirmou, na tarde desta quinta-feira (15), mais dois casos positivos de varíola dos macacos (Monkeypox).
Segundo a Secretaria de Saúde, a cidade contabiliza 13 moradores diagnosticadas com doença, dos quais 11 estão recuperados.
Confira abaixo o perfil das últimas pessoas que testaram positivo para a varíola dos macacos em Rio Preto:
Paciente do sexo masculino, de 34 anos. Início de sintomas em 17 de agosto. Realizou viagem para São Paulo no dia 22 de julho. Já liberado do isolamento domiciliar.
Paciente do sexo masculino, de 22 anos. Início de sintomas em 9 de setembro. Realizou viagem para outra cidade no início do mês. Em isolamento domiciliar.
O vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola, e o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas, principalmente por meio do contato íntimo.
Como se prevenir
Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
Principais sintomas
Aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
Caroço no pescoço, axila e virilhas;
Febre;
Dor de cabeça;
Calafrios;
Cansaço;
Dores musculares.
Como ocorre a transmissão
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.