sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Réus alegam que não conheciam a vítima

Em depoimento durante o julgamento de ontem, os réus Ricardo Vieira da Silva, Diesgneo Furtado da Costa, Flávio Eduardo Bonifácio Pena, Francis Amâncio dos Santos e Raimundo Pereira dos Santos…

Em depoimento durante o julgamento de ontem, os réus Ricardo Vieira da Silva, Diesgneo Furtado da Costa, Flávio Eduardo Bonifácio Pena, Francis Amâncio dos Santos e Raimundo Pereira dos Santos Filho, negaram que conheciam a vítima Wagner Monteiro. Segundo eles, era praticamente impossível ter esse contato, já que a mesma estava cumprindo pena há 9 anos e, os que já haviam passado por penitenciárias, não teriam ficado nos mesmos presídios com a vítima.

O segundo a falar perante o juiz Jorge Canil foi Flávio Eduardo Bonifácio, de 26 anos. Dos cinco, ele é o único que não tinha passagens pela Polícia. Ex-metalúrgico de uma empresa da cidade, onde trabalhou três anos, o réu era proprietário do veículo que, supostamente, teria levado os outros quatro homens até o local onde aconteceu o crime. De acordo com Flávio, que também disse nunca ter visto a vítima, ele saiu sozinho de sua residência e encontrou Ricardo, Diesgneo e Raimundo em uma praça, momento que teria oferecido a carona até o bairro Matarazzo porque era amigo apenas de Diesgneo. Ele ainda contou que o último a entrar no veículo foi Francis.

Diesgneo Furtado da Costa, de 23 anos, falou que está em Votuporanga há 8 anos e que se mudou para a cidade porque as irmãs já tinham residência. Casado há 5 anos, ele tem um filho e já foi preso pelo crime de receptação. O réu contou que também trabalhava em uma outra metalúrgica, na época do caso, e que foi preso porque comprou um compressor de ar e uma pistola de pintura sem procedência, objetos estes usados para seu trabalho.

Emoção
Durante seu depoimento, Diesgneo foi o único que utilizou a emoção para comover os presentes e jurados. Para ele, a condenação seria injusta, já que não teria cometido o crime.

“É uma coisa que eu não fiz. Não é justo eu ser condenado. Se me condenarem, estarão condenando minha família e meu filho. Por que motivo eu iria matar alguém? Vocês vão condenar minha família e meu filho também. Deus fará sua lei e vão ver que não estou mentindo. Fica no critério de Deus e dos jurados”, disse olhando para os quatro homens e duas mulheres que integraram o Conselho de Sentença.

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