Com o grande investimento na área da educação ocorrido nos últimos anos, Fernandópolis passou a ser conhecida como “cidade universitária”, onde jovens de diversas regiões do país fixam moradia no município durante o tempo em que permanecem estudando na FEF ou na Unicastelo.
A presença desses ‘moradores temporários’ traz inúmeros benefícios à cidade, especialmente no aquecimento das vendas no comércio e demais áreas.
O que muitas pessoas desconhecem, é que com a permanência dos universitários na cidade, instalados nas famosas “repúblicas” (cerca de 500 espalhadas por todo o município), o número de ocorrências de perturbação de sossego, que é uma contravenção penal, apresenta-se em franco crescimento.
Embora exista um trabalho sendo realizado pela Polícia Militar contra o excesso de barulho, algazarra e abuso no consumo de bebida alcoólica até altas horas, (fato corriqueiro na maioria das repúblicas), muitos moradores, nos mais diferentes bairros, ainda continuam sendo vítimas e as reclamações são constantes pelo telefone 190.
Na tentativa de coibir esses tipos de ocorrências, a PM já desenvolve um trabalho com as duas instituições de ensino superior da cidade, FEF e Unicastelo, através de orientações feitas aos representantes do diretório acadêmico de ambas as instituições, solicitando o apoio dos mesmos para o trabalho de orientação e conscientização dos alunos. Segundo o COMSEG – Conselho Municipal de Segurança –, esse trabalho deve continuar e se intensificar, unindo ainda os esforços da Polícia Civil e do Poder Judiciário. O papel da população também é de extrema importância para que esses números negativos diminuam na cidade. Se cada morador que se sentir incomodado denunciar os abusos, identificando-se para os policiais e registrando devidamente a ocorrência, o trabalho do Judiciário certamente ficará mais fácil e o problema será resolvido.