sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Representante de Diretoria de Ensino fala para alunos da UNIFEV

Os alunos do curso de Letras da UNIFEV receberam, na noite da última sexta-feira (dia 11), a professora coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de Votuporanga, também responsável…

Os alunos do curso de Letras da UNIFEV receberam, na noite da última sexta-feira (dia 11), a professora coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de Votuporanga, também responsável pelo ensino de Língua Portuguesa nas escolas estaduais da cidade e da região, Viviani Rodrigues Rodante.
O encontro oportunizou uma boa discussão entre a convidada e os presentes, sobre a carreira do educador.
Viviane, que é egressa da Instituição, fez um breve panorama de como o Estado de São Paulo aborda a disciplina de Língua Portuguesa e como ela deve ser trabalhada em sala de aula. “A intensão é que os universitários saiam da graduação com essa noção de como o processo ensino-aprendizagem acontece”, disse.
A docente ainda citou algumas dificuldades da área, dando dicas de como reverter tais situações. “A questão da desvalorização da profissão, nem sempre pode ser atribuída à baixa remuneração, pois existem planos de carreira para conquistar um salário melhor a cada ano. Acredito que a função de lecionar caiu em descrédito pela falta de comprometimento tanto de alguns colegas, quanto de alguns alunos. Por isso, faço questão de incentivar os futuros professores”.
De acordo com o coordenador do curso de Letras da UNIFEV, Prof. Esp. Paulo Rogério Ferrarezi, a escolarização é um processo gradativo, que deve se sustentar em alicerces fortes, envolvendo teoria e práticas sociais. “Nesse sentido, as etapas do aprendizado necessitam de reflexões de ordem pedagógica, metodológica e curricular. Foi justamente para incitar a essas ponderações que a Viviani se propôs a falar aos nossos alunos sobre o ensino de Língua Portuguesa a partir de habilidades”.
Ferrarezi ainda acrescentou que é preciso que os alunos sejam colocados em contato com situações-problema do cotidiano. “Eles precisam desenvolver capacidades de mobilizar atitudes, conhecimentos e valores na resolução dessas situações, que os conduzirão a uma competência adquirida, por meio da improvisação e da criatividade associadas à experiência. Só assim, saberemos que estamos formando cidadãos críticos, reflexivos e autônomos – verdadeiros protagonistas de trajetórias acadêmicas e profissionais”.

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