sábado, 21 de setembro de 2024
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Repórter chora ao falar sobre criança com costelas quebradas pela mãe

A repórter Nina Barbosa, da TV Tribuna, afiliada da TV Globo na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, se emocionou e chegou a chorar durante uma participação ao vivo…

A repórter Nina Barbosa, da TV Tribuna, afiliada da TV Globo na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, se emocionou e chegou a chorar durante uma participação ao vivo no Jornal da Tribuna 1ª Edição desta terça-feira (4). A cena rapidamente repercutiu nas redes sociais.

Nina estava escalada para dar informações sobre o caso do menino de 4 anos que teve oito costelas e um braço fraturados após ser espancado pela mãe e pelo padrasto. Em um vídeo, a mãe justifica que bateu no menino por ele estar fazendo muita bagunça dentro de casa. A criança está internada.

“Quando eu fui ler em voz alta a matéria do g1, já no meio do texto, a minha voz embargou, acabou travando. A gente foi no Conselho Tutelar entender a história e, na hora da entrevista, a conselheira também já havia se emocionado. Eles foram mostrando vídeos, inclusive da criança se recuperando, e eu fiquei com isso na minha cabeça”, relata.

Na hora da entrada ao vivo, a repórter foi consolada pela apresentadora Janaina Hohne. “Tem um trecho onde ele fala que foi espancado pela mãe e pelo padrasto. Bateram nele até usando madeira. No vivo, enquanto eu relembrava o caso, fui vendo a imagem e aquilo acabou comigo. A cena veio na minha cabeça e não deu para segurar”, completa.

O caso
O menino foi brutalmente agredido pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, no litoral de São Paulo. Um vídeo, obtido pelo g1 e feito pela mãe da criança, mostra ela falando com o menino após as agressões.

Nas imagens, a criança está sem roupas, encostada na parede e machucada. A mulher diz: “Tá rangindo tu? Tu tá rangindo e virando a cabeça? Dentro da minha casa você não vai fazer bagunça. Você não vai fazer bagunça (sic)”.

A tia do menino, a comerciante Jéssica dos Santos, de 31 anos, contou ao g1 que o sobrinho estava na casa da mãe dele, onde ficava aos fins de semana. “O menino e as duas irmãs foram criadas pelo meu irmão [pai das crianças], mas ficavam com a mãe de 15 em 15 dias. E, até então, não tínhamos reparado nenhum tipo de agressão”, conta ela.

Segundo Jéssica, nos últimos meses, a mãe das crianças não estava querendo deixá-las verem o pai. A comerciante contou que, no dia 28 de setembro, recebeu a notícia que o sobrinho estava machucado e com diversos hematomas.

“Soubemos que o marido da mãe dele [padrasto] o levou enrolado em um lençol para a casa dos pais dele [pais do padrasto] e que eles tinham levado meu sobrinho para o hospital. Na hora, ficamos perdidos sem entender direito o que estava acontecendo”, conta.
De acordo com Jessica, quando eles chegaram ao hospital ficaram sem acreditar no estado de saúde da criança.
“Quando vimos o menino, foi um choque”, conta. Devido aos machucados, o menino foi transferido para a UTI pediátrica da Santa Casa de Santos. “Os exames constataram as fraturas, além de diversas marcas roxas pelo corpo”, disse.

A comerciante disse que a família espera uma explicação. “Me pergunto toda vez que olho pra ele daquele jeito como que eles puderam ser tão cruéis assim. O que aconteceu para que eles fizessem isso? Todos estamos sem entender tanta maldade”. Jessica diz que, após o episódio, a mãe e o padrasto não foram mais encontrados.

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