A brasileira Renata Almeida D’Agostino poderá viajar hoje para a Itália, para tentar localizar o ex-marido Antonio Boccia, acusado de seqüestrar o filho Andréas, domingo passado, em Fernandópolis.
A viagem depende apenas de cópia do inquérito policial que investiga o caso.
Renata, de 34 anos, prestou depoimento à delegada Eda Leci Honorato, que preside a investigação, mas não acrescentou nada ao que já havia dito, desde o início do seqüestro.
Visivelmente transtornada, Renata D’Agostino disse que o ex-marido é um homem rico e que é acostumado a desafiar autoridades.
Num telefonema de Boccia à uma emissora de televisão de Rio Preto, o empresário italiano negou que tenha seqüestrado o menino e afirmou que possui a guarda da criança.
Segundo ele, o garoto Andrés Boccia, de 3 anos, está com ele na Itália e que não pretende voltar ao Brasil.
Renata D´Agostino aproveitou o conteúdo da ligação para afirmar que o empresário não respeita as leis brasileiras. Disse também que o ex-marido a acusa de ser prostituta.
A delegada da Defesa da Mulher, Eda Leci Honorato, disse que vai aguardar a liberação de documentos sobre a guarda da criança para encaminhar à Itália cópia da ordem judicial de busca e apreensão de Andréas Boccia.
Segundo ela, independentemente disso, Antonio Boccia cometeu o crime de seqüestro, apesar de ser o pai da criança.