Introdução Histórica
Fico me perguntado em como conseguimos viver sem Jesus?
Uma forma perdida de vida, não pela ausência de religião, afinal a tal religião, ou dando nome a bois, a tal igreja, não tem feito muito bem ao homem, faz tempo que essa falência está visível.
Mas hoje não pretendo falar do sistema, talvez eu fale um pouco, afinal essa mania de fazer as coisas sem a presença de Jesus é muito comum nesse tal meio evangélico, aliás, essa palavra está se tornando um palavrão semelhante ao “fariseu”, os homens tomaram os remos, alçaram o mar alto, regozijantes de suas conquistas, fortes, remando e se afastando da costa…
Tenho uma notícia para os que se intitulam profetas dessa geração, cujas afirmações é que o mundo está em seu fim, verdade ou não sobre o fim, a tempestade está a caminho, e vai bater forte na porta da igreja, onde Jesus está do lado de fora.
Fico me perguntando o porquê de insistir em deixa-lo pregado na cruz, mesmo que por símbolo de máximo amor e sacrifício, seu objetivo não foi sua ressurreição?
O texto que segue fala de uma insistência por parte de Jesus que seus discípulos fossem sem ele, Ele tinha um objetivo, desejava ensina-los sobre confiança, sobre fé, sobre segurança e principalmente sobre tempestades e histórias de fantasmas …
Texto: Mateus 14:22-33 “… Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
23 E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.
24 Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.
25 Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.
26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.
27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!
28 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.
29 E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.
30 Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!
31 E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
32 Subindo ambos para o barco, cessou o vento.
33 E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!..”.
1 – A tragicômica mania de viver pela dor.
“… A realidade é que somos teimosos, insistimos em viver e andar pelo caminho errado, sabemos o que devemos fazer e não queremos fazer, dentro há uma insistência em vivermos na dor…”.
“… Sabemos que o caminho feliz é com Jesus, provamos de sua felicidade, mas preferimos nossas depressões, nossos pensamentos suicidas, nossos desejos de solidão, temos medo da insanidade da obediência cega…”.
Mas o que é insanidade, não seria escolher não ser feliz? Ou o medo de ser?
“… Sabemos que uma oração pode até não trazer um resultado visível, mas no mínimo alivia a alma, porém, preferimos ficar sentados a assumir o óbvio, aquele que mais precisa, não está, não se levanta, não se dobra, prefere remar sozinho…”.
“… O incrível em nós é que temos um imenso potencial para o bem e com a mesma proporção fazemos o mal…”.
“… Ficamos por tanto tempo remando sozinhos, autosuficientes, imponentes, controlando as coisas, fazendo e acontecendo que nos esquecemos de Jesus, na verdade esquecemos até de sua existência, e por mais que as coisas fiquem feias, que a tempestade nos acoite violentamente, continuamos a remar sem chamar por Ele, sem pedir por ajuda, somos orgulhosos, e quando Ele se aproxima nos assustamos:
– Você não estava morto? É um fantasma?..”.
“… Uma vez em um comentário de minhas mensagens alguém disse que o texto não estava conciso, faltava ordem e clareza, a questão não é o conciso ou a salada de palavras, tudo é digerido, o cerne é claríssimo, eu prefiro a desordem no jardim, afinal, no final vemos todas as flores e sentimos todos os aromas…”.
“… Vejo na tempestade, tão comum de todos nós que o objetivo de Jesus não era bem para eles, eles foram apenas coadjuvantes em um cenário para que víssemos como somos, quem somos, e a quantas anda nossa vida, eles passaram um apuro para que a gente olhasse para a alma afogada e levantasse a mão para cima gritando por socorro…”.
Mas até chegar esse ponto, vejo pessoas remando e remando, enfrentando a tempestade, e pensando: Vou até onde der, depois eu morro e pronto…
Vejo nossas almas insistirem tanto na solidão que quando Jesus se aproxima é um fantasma para nós.
Gritamos, vemos vultos, ouvimos vozes, sentimos calafrios, mas a única vontade de Jesus é acalmar tudo, é subir no barco onde estamos para que a tempestade cesse.
Enquanto ficamos afundados em nosso luto por sua morte Ele tenta estabelecer relacionamento conosco, preferimos nossa melancolia ao prazer de sua companhia, optamos pela depressão à oração, preferimos chorar em nossas camas quentinhas a levantar a cabeça e recomeçar.
Jesus é um susto em sua vida?
É um fantasma par você?
Ele está vivo! Não é um fantasma! Tem carne e osso, tem vida e vida em abundância, nos oferece vida, alegria, paz e salvação.
Chega de remar só, convide-o a subir em seu barco, permita sua entrada e a tempestade passará.
Jesus precisa deixar de seu um fantasma para nós, tem que ser vivo em nós, não uma pintura na parede, uma cruz com ele pregado, uma bíblia aberta em nossas estantes, uma placa de igreja, uma rotina religiosa, um envelope de oferta ou uma canção, Ele está vivo! Continua vivo e quer pegar em sua mão e subir ambos no barco.
Enquanto o medo tomar conta, nada acontecerá, deixe Jesus chegar perto, e entrar no barco a tempestade vai passar.