quinta, 6 de fevereiro de 2025
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Região tem menor índice de mortalidade infantil do Estado

O Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados Estatísticos) divulgou na quarta-feira (10) uma pesquisa revelando que o Estado de São Paulo atingiu o menor índice de mortalidade infantil de…

O Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados Estatísticos) divulgou na quarta-feira (10) uma pesquisa revelando que o Estado de São Paulo atingiu o menor índice de mortalidade infantil de sua história em 2020. Pela primeira vez, a taxa alcançou o patamar de um dígito, chegando a 9,75 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos.

“Está é uma marca histórica fruto de um trabalho conjunto e contínuo entre o Estado e os 645 municípios. As iniciativas e ações preventivas voltadas para a saúde da mulher e da criança fizeram com que São Paulo chegasse a um patamar único em sua história. O objetivo agora é ainda mais desafiador e vamos trabalhar para continuar diminuindo estes índices”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

A região de São José do Rio Preto foi destaque na pesquisa, registrando o menor índice do estado, com uma taxa de mortalidade infantil de 7,8. Foram 17.695 nascimentos na região e 138 óbitos de menores um ano em 2020. A região de Ribeirão Preto com 8,6 e de Campinas com 8,9 aparecem na sequência com os melhores índices. Já as os maiores índices foram identificados na Baixada Santista (11,1), Registro (10,7) e Itapeva (10,5).

Considerando apenas os municípios individualmente, Rio Preto também foi destaque, apresentando a quarta menor mortalidade infantil entre as 17 cidades de São Paulo com mais de 400 mil habitantes, atrás apenas de Ribeirão Preto, Campinas e Jundiaí. Segundo os dados do Seade, foram 5.485 nascidos vivos em 2020 e 46 óbitos de menores de um ano em Rio Preto, sendo 26 neonatal precoce, 7 neonatal tardia e 13 pós-neonatal.

“A mortalidade infantil está muito relacionada ao nível socioeconômico das mães e ao acesso a exames e acompanhamento pré-natal. As UBSs de Rio Preto e a rede hospitalar oferecem uma boa cobertura, o que contribui para os índices não serem tão altos”, explicou o médico ginecologista e obstetra, Luiz Fernando Gonçalves Borges.

O Seade ainda divulgou que as principais fatalidades estão na faixa de 25 a 40 anos das mães, com maior risco de morte antes do primeiro ano de vida nos casos de mulheres que deram à luz antes dos 19 e após os 40.

Cerca de nove a cada dez mortes infantis estão relacionadas a doenças originadas no período perinatal (entre 22 semanas de gestação até os 7 dias após o nascimento do bebê), malformações congênitas; doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratório. O período neonatal precoce, de 0 a 6 dias de vida, representa a maior proporção dos óbitos infantis, com 51% do total.

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