Na região de Rio Preto, o número de demissões na construção civil registrou aumento de 6,82% nos últimos 12 meses.
Isso é o que aponta os dados divulgados na manhã de quinta-feira (dia 1º) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Neste setor estão empregados atualmente cerca de 30 mil operários somente no Noroeste Paulista.
Nos últimos seis anos, a construção civil vem sofrendo uma retração nas ofertas de emprego em todo país. O mesmo efeito é observado no Estado de São Paulo, como explica o diretor regional do Sinduscon, Germano Hernandes Filho. “A partir de 2010 começa o declínio na contratação e, em 2015, começaram as demissões neste setor. Nas regionais do Estado de São Paulo, foi a mesma coisa, houve a retração e cortes. Nossa estimativa para 2016 é que até o final de dezembro o desemprego aumente 11,6% em relação ao ano passado”, explica.
Os números nas demissões na região de Rio Preto, superior a 6% como já citado, são expressivos, mas quando comparadas com outras regionais, estátisticas apontam que o Noroeste Paulista foi a região onde houve menos demissões. “Em 2010, ano que houve o boom no setor de construção, a regional de Rio Preto não cresceu assustadoramente como outras regiões do Estado, principalmente a Capital. Por isso, estamos em uma situação mais estável e não sentindo os efeitos tão negativos quanto as demais regionais”, conta Germano.
Setor mais afetado
O setor mais afetado na regional de Rio Preto foi o de obras de instalações, onde houve aumento de 21,70% nas demissões. Logo atrás vem o serviço de engenharia com 14,15%. Na contramão das demissões, os serviços de infraestruturas foi o único setor, dentro da construção civil, que registrou números positivos. Com um aumento de 3,86%. “Isso ocorreu principalmente por causa das obras que a Prefeitura com investimentos fortemente na questão de obras de drenagens”, afirma Germano.
Gazeta de Rio Preto
